Polícia acaba com grupo de narcotráfico que atuava no aeroporto do Rio de Janeiro

O grupo de narcotraficantes, integrado por funcionários do aeroporto, enviava drogas para o exterior. A polícia brasileira prendeu 36 pessoas

Polícia acaba com grupo de narcotráfico que atuava no aeroporto do Rio de Janeiro

A polícia brasileira desmantelou hoje um grupo de narcotraficantes integrado por funcionários do aeroporto internacional do Rio de Janeiro, que enviava drogas para o exterior, detendo 36 pessoas.

O grupo foi descoberto numa operação da Polícia Federal que deteve, entre os supostos membros da organização criminosa, dois procuradores da Alfândega Federal, acusados dos crimes de tráfico internacional de drogas, contrabando e desvio das bebidas dos aviões.

Os investigadores detetaram que os membros do grupo escolhiam aleatoriamente passageiros de voos nacionais, menos controlados, para colocar rótulos com os seus nomes em malas com drogas que eram na realidade mandadas para o estrangeiro.

As bagagens não passavam pela inspeção e os funcionários corruptos colocavam-nas em voos para a Europa.

O mesmo grupo retirava as malas com produtos de contrabando de voos do exterior, principalmente de Miami. Estas malas eram colocadas nas salas onde a bagagem dos voos domésticos são recuperadas para evitar que fossem inspecionadas.

Investigação da polícia começou em fevereiro

A organização criminosa começou a ser investigada em fevereiro, quando agentes da Polícia Federal descobriram uma mala com 37 quilos de cocaína que tinha sido enviada para Amesterdão em nome de dois passageiros que viajaram para a cidade brasileira de Salvador.

Como seria embarcada num voo doméstico, a bagagem não foi verificada, mas acabou sendo devolvida antes de alguém a levantar em Amesterdão e a polícia brasileira descobriu o seu conteúdo quando foi inspecionada no Rio de Janeiro.

Os membros do grupo criminoso, composto principalmente de funcionários do aeroporto, também são acusados de remover ilegalmente de dentro das aeronaves garrafas de bebidas compradas no exterior sem impostos para vendê-las a grupos de contrabandistas no Brasil.

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