Oligarca foi a palavra mais pesquisada no dicionário Priberam em 2022

Oligarca foi a palavra mais pesquisada no dicionário ‘online’ Priberam em 2022, a propósito da invasão russa da Ucrânia, um acontecimento que conduziu também a outras pesquisas, como desmilitarização ou genocídio, foi hoje anunciado.

Oligarca foi a palavra mais pesquisada no dicionário Priberam em 2022

“No ano de 2022, foram muitas as palavras que chegaram à nuvem do Dicionário Priberam, de tanto serem pesquisadas a propósito de um determinado acontecimento, mas a invasão russa da Ucrânia ditou a mais pesquisada: oligarca“, lê-se num comunicado conjunto do Priberam e da agência Lusa, que se uniram pelo sexto consecutivo para selecionar as palavras mais pesquisadas e que ilustram o ano que está a terminar. Entre as 24 palavras (duas por cada mês) que definiram o ano, outras se destacaram por estarem relacionadas com a guerra na Ucrânia, como desmilitarização ou genocídio, mas houve também momentos importantes da política nacional e internacional que ditaram uma pesquisa intensa de termos, como maioria absoluta, politização ou polarização.

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“Também não faltaram as buscas em momentos de acidentes ou desastres, como fajã, monções, grisu ou intempérie, nem de algumas celebrações, como jubileu e bicentenário”, acrescenta o comunicado. As palavras selecionadas estão a partir de hoje no ‘site’ oanoempalavras.pt, cada uma delas ilustrada com uma fotografia e uma notícia do evento que suscitou a pesquisa. Uma novidade introduzida este ano é a possibilidade de os visitantes votarem nas suas palavras e imagens preferidas. O ‘site’ está estruturado por ordem cronológica, de janeiro a dezembro, e cada palavra permite aceder diretamente ao seu significado no Dicionário Priberam e ao artigo da Lusa sobre o evento que motivou as pesquisas.

Endémico e maioria absoluta foram as palavras que marcaram janeiro

“As palavras com que, anualmente, soletramos os meses que decorreram são, no fim de contas, a cara do nosso ano coletivo. Houve uma maioria absoluta em janeiro, o medo da estagflação em março, as festas a que nos juntámos do jubileu de uma rainha em maio, a monarca que se finou em setembro, enquanto observámos as atribuladas exéquias do mais duradouro presidente do espaço lusófono em julho. Polarização houve no ano inteiro, se bem pensarmos, mas destacámo-la em novembro, no rescaldo das eleições brasileiras, quando Lula, o presidente eleito visitou Portugal. Faltou-nos o Qatar em dezembro”, disse a diretora de informação da Lusa, Luísa Meireles, a propósito da iniciativa.

O diretor executivo da Priberam, Carlos Amaral, considerou, por sua vez, que “O Ano em Palavras“, mais do que qualquer termo isolado, “ajuda a compreender o que foram os 12 meses anteriores, definidos pelos eventos que mais marcaram os milhões de utilizadores” do dicionário. Endémico e maioria absoluta foram as palavras que marcaram janeiro, mês em que se soube que o vírus da covid-19 estava a tornar-se endémico na União Europeia e em que se realizaram eleições legislativas em Portugal, com o PS a alcançar maioria absoluta.

 

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