Novo balanço aponta para 15 mortos em incêndio num edifício residencial na China

Nas últimas semanas, ocorreram vários incêndios em edifício residenciais na China. Em 19 de janeiro, as chamas custaram a vida a 13 crianças num dormitório de uma escola no nordeste do país

Novo balanço aponta para 15 mortos em incêndio num edifício residencial na China

Nanjing, China, 24 fev 2024 (Lusa) — Um incêndio que deflagrou num edifício residencial em Nanjing, capital da província de Jiangsu, no leste da China, na sexta-feira, causou pelo menos 15 mortos e 44 feridos, disseram hoje as autoridades locais.

De acordo com um relatório provisório divulgado pelo governo da cidade de Nanjing, as causas estão sob investigação, mas as indicações iniciais são de que o incêndio começou numa área onde estavam localizadas motorizadas elétricas.

Um balanço inicial apontava para a morte de quatro pessoas.

Numa conferência de imprensa, o autarca da cidade, Chen Zhichang, apresentou condolências e desculpas às famílias das vítimas.

O incêndio deflagrou por volta das 04:39 de sexta-feira (20:39 de quinta-feira, em Lisboa) num edifício do bairro de Yuhuatai, informou a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.

As chamas foram combatidas por centenas de bombeiros e 25 camiões, que conseguiram extinguir as chamas por volta das 06:00 (22:00 de quinta-feira, em Lisboa), disseram os serviços de emergência.

Imagens publicadas nas redes sociais chinesas mostram o topo de um arranha-céus em chamas a meio da noite, rodeado por uma imensa nuvem de fumo.

Nas últimas semanas, ocorreram vários incidentes semelhantes no país asiático.

Em 19 de janeiro, as chamas custaram a vida a 13 crianças num dormitório de uma escola no nordeste da China, enquanto, alguns dias mais tarde, incêndios num hotel em Jinan (leste) e num edifício em Xinyu (leste) fizeram quatro e 39 vítimas, respetivamente.

No rescaldo dos desastres, o líder chinês Xi Jinping apelou a esforços para reduzir a frequência destes incêndios e para “proteger a vida e os bens das pessoas” e a “estabilidade social”.

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By Impala News / Lusa

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