Mulher que perseguiu Isaltino Morais condenada a 6 anos

“Ela estava a fazer a vida infernal a mim e a outras pessoas. Chegou ao ponto de ameaçar repetidamente que me dava um tiro e ainda iria fazer mal aos meus filhos, principalmente ao mais novo. Dei comigo a entrar em casa de costas”, disse Isaltino.

Mulher que perseguiu Isaltino Morais condenada a 6 anos

Antiga integrante da lista com que Isaltino Morais venceu a Câmara de Oeiras, em 2017, foi agora condenada, no Tribunal de Cascais, a 6 anos e 3 meses de prisão por perseguição, injúrias e ameaças ao autarca. Também outras seis pessoas – entre elas uma filha de Isaltino, o vice-presidente e dois vereadores – foram coagidos.

A mulher já cumpre sete anos por crimes semelhantes contra um ex-namorado que conheceu nessa eleição autárquica. De acordo com o Ministério Público, este tribunal deu como provado que a mulher, de 42 anos, “criou vários blogues com o propósito de publicar informações com conteúdos vexatórios, ofensivos e até assustadores com o intuito de prejudicar pessoal e profissionalmente as pessoas por si visadas”. Os crimes ocorreram entre 2017 e 2018. “De forma frequente e sistemática enviou várias mensagens para o telemóvel do assistente [Isaltino] com conteúdos atentatórios da dignidade e da integridade física e moral do mesmo”, refe o MP.

Mensagens do mesmo teor foram também enviadas a outros visados, chegando, inclusivamente, a publicar fotografias dos mesmos sem para tal estar autorizada. O objetivo era colocar em causa o seu bom nome, honra e reputação pessoal. O tribunal entendeu que a mulher “teve acesso a um computador de onde transferiu documentação e informação alheia sem quem para tal estivesse autorizada”.

«Dei comigo a entrar em casa de costas»

Foi condenada pelos crimes, todos agravados, de perseguição, injúria, difamação, gravação e fotografias ilícitas, ameaça e acesso ilegítimo. Isaltino Morais contou que foi a primeira vez que teve “medo” da sua “integridade física e pela dos filhos“. O autarca teve proteção da PSP. Conheceu a arguida quando lhe deu ocupação “como voluntária” no secretariado da candidatura “a pedido do pai dela”.

“Ela estava a fazer a vida infernal a mim e a outras pessoas. Chegou ao ponto de ameaçar repetidamente que me dava um tiro e ainda iria fazer mal aos meus  filhos, principalmente ao mais novo. Dei comigo a entrar em casa de costas“, acrescentou.

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