Mulher envolvida na morte de Mota Jr. confessa crime

João Luizo, mentor do homicida de David Mota, revelou à namorada Vera os contornos do crime. Garantiu que cantor estava vivo quando o raptaram junto de casa.

Mulher envolvida na morte de Mota Jr. confessa crime

João Luizo, o jovem que a Polícia Judiciária crê sido o mentor do crime contra Mota Jr, confessou à namorada Vera o envolvimento de três suspeitos, poucos dias depois do desaparecimento do rapper, raptado à porta de casa em São Marcos, Sintra.

De acordo com o processo, a jovem revelou aos investigadores da Polícia Judiciária (PJ) que, na noite do crime, o namorado lhe enviou várias mensagens. Explica que estava assustado e dizia que precisavam de falar urgentemente.

Verá avança que se encontraram ao final da tarde, quando saiu do trabalho e foi aí que o namorado lhe contou tudo o que aconteceu na fatídica noite de 15 de março. Explicou que Mota Jr. estava morto e que tinha sido um acidente. O que estava planeado era um assalto que se descontrolou após Edi Barreiros lhe ter feito um mata-leão. O rapper ficou inanimado e, por esse motivo, retiraram-no do local elevaram-no para o carro. “Contou-me que ele ainda respirava quando ia na mala. Quando pararam, perceberam que ele estava mal e ainda o tentaram reanimar. Não conseguiram”, disse a jovem à PJ, contanto também que teriam escondido o corpo numa zona de mato. “Perguntei-lhe se o tinham enterrado, mas ele disse-me: ‘Sabes como é difícil enterrar alguém?'”, acrescentou a jovem.

Vera foi depois apanhada numa escuta telefónica, já o namorado estava em Londres, a comparar o caso de Mota Jr. com o de Luís Miguel Grilo, o triatleta assassinado em Vila Franca de Xira. Assustada com a possibilidade de o jovem ser condenado à pena máxima, Vera falou com um amigo e perguntou se a situação de Luizo poderia ser idêntica à de Rosa Grilo e de António Joaquim.

Tal como escreve o Correio da Manhã, a jovem foi arrolada como testemunha de acusação, depois de o Ministério Público ter arquivado as suspeitas contra si, já que não terá estado envolvida no homicídio, nem na ocultação do cadáver.

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