Idai provocou 293 mortes em Moçambique, mas número «vai subir»

O número de mortes provocadas pelo ciclone Idai em Moçambique ascende a 293 e poderá ainda subir, anunciou hoje o primeiro-ministro, em conferência de imprensa na cidade da Beira.

Idai provocou 293 mortes em Moçambique, mas número «vai subir»

O número de mortes provocadas pelo ciclone Idai em Moçambique ascende a 293 e poderá ainda subir, anunciou hoje o primeiro-ministro, em conferência de imprensa na cidade da Beira. «Temos um número de 293 mortos, mas acreditamos que o número vai subir», referiu Carlos Agostinho do Rosário, uma semana depois de o ciclone ter atingido Moçambique.

«Estamos no terreno. Em Buzi verificou-se que estavam ainda pessoas nos tetos e nas bancadas de campos de futebol», acrescentou. «O desafio é libertar as populações», que ainda se encontram sitiadas, referiu o primeiro-ministro. A informação atualizada do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) aponta para 1.511 feridos e 344 mil pessoas afetadas.

Há 109 locais de acolhimento onde estão 89.000 pessoas (classificadas como «pessoas salvas») nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia – sendo que a maioria (62.000) corresponde a Sofala.

Segundo o INGC, estima-se que haja ainda 347 mil pessoas em risco, mais de metade nos distritos de Buzi e Dondo. Os meios alocados para as operações de socorro correspondem a 120 especialistas em busca e resgate, 11 helicópteros e 29 barcos. Há ainda no dispositivo dois aviões, duas fragatas, oito camiões e 30 telefones satélite.

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