Decisão acontece após 13 semanas de protestos

A decisão acontece após 13 semanas de protestos nas ruas. O anúncio foi feito numa reunião interna com parlamentares pró-extradição e delegados de Hong Kong do Congresso Nacional do Povo da China, avança a Reuters. A líder do executivo de Hong Kong já tinha dado como «morta» a lei, mas não tinha procedido à sua retirada formal. Esta era uma das principais exigências dos manifestantes.

 Impasse político em Hong Kong

Apesar da retirada da lei da extradição, não há certezas de que o clima nas ruas se altere. Vive-se um impasse político em Hong Kong, com o movimento pró-democracia a definir cinco reivindicações:: a retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial, e, por último, a demissão da chefe de Governo Carrie Lam e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.