Governo decide hoje se prolonga situação de contingência devido a risco de fogos florestais

O Governo decide hoje se prolonga a situação de contingência devido ao risco de incêndio rural, que termina às 23:59, depois de ter estado em vigor durante uma semana.

Governo decide hoje se prolonga situação de contingência devido a risco de fogos florestais

Devido ao risco elevado de fogos florestais, Portugal continental entrou em situação de contingência, segundo nível de resposta previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, na passada segunda-feira e na quinta o Governo decidiu prolongar esta situação até hoje. Hoje de manhã, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, participa num ‘briefing’ no Centro de Coordenação Operacional Nacional, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.

Depois, reúne-se, por videoconferência, com os ministros da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação para fazer uma “avaliação das medidas adotadas”, segundo um comunicado do ministério da Administração Interna, e determinar se o nível de contingência se deve manter ou recuar para a situação de alerta.

Antes de entrar na situação de contingência, Portugal continental esteve entre os dias 8 e 10 de julho em alerta, mas depois devido ao agravamento das condições meteorológicas o nível foi agravado. No sábado, o comandante da ANEPC sublinhou que a situação dos incêndios no país “ainda é extrema”, pelo que “ainda está a ser avaliada” se será possível suspender no domingo a situação de contingência. “Apesar da melhoria das condições meteorológicas, as condições ainda são extremas”, afirmou André Fernandes, num balanço feito na ANEPC.

A situação de contingência, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, é um nível intermédio entre a situação de alerta, o nível menos grave, e a situação de calamidade, o patamar mais elevado. Na última semana, o país enfrentou temperaturas elevados e o dia mais quente foi na quarta-feira, em que quase todos os distritos estiveram sob aviso vermelho, o mais grave emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Também foi na quarta-feira que a ANEPC registou o maior número de incêndios rurais este ano, num total de 193.

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