Fetichista cobra 500 euros para escravizar homens em cave imunda

Paula tem 32 anos e pratica serviços de dominação. A fetichista humilha os clientes por prazer sexual que escraviza numa cave imunda de Paris.

Quando imaginamos uma dominatrix, vemos muito provavelmente uma mulher vestida de látex, a humilhar os clientes por puro prazer sexual. Mas a fetichista Paula Dreidemie, de 32 anos, é muito mais do que isso. Escritora e cineasta, conhecida como Deusa Tisiphone, começou a interessar-se por BDSM* após o divórcio.

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Tinha 26 anos quando se casou com um homem que conhecia há apenas um mês, mas a relação terminou dois anos depois. Hoje, Paula explora a sua sexualidade na cave transformada em masmorra, em Paris. É ali que sequestra os clientes para “reeducá-los sobre questões de justiça social e feminismo”.

Como dominatrix experimentada, organiza workshops de BDSM para mulheres e para membros da comunidade LGBTQ+. Paula, que atualmente está a escrever um novo romance, disse, citada pelo Daily Star, que os dias dela “são definitivamente únicos”. “Acordo cedo, geralmente por volta das 08:30. Preparo um café, alimento os meus dois cães e dedico algum tempo a reler o que escrevi para o meu romance.”

Banho antes da sessão depende de o cliente querê-la “limpa ou suja”

“Depois de verificar e de responder às mensagens dos meus submissos, vou para a minha masmorra, onde dou início a uma sessão com um cliente. A primeira sessão do dia acontece antes ou depois de eu ir ao ginásio, dependendo se o cliente me quiser limpa ou suja”, conta. “Durante as sessões, obrigo os clientes a lerem livros sobre assuntos pelos quais sou apaixonada, por norma feminismo e justiça social.”

Deusa Tisiphone descreve-se como “professora muito rígida” e certifica-se de que os submissos “ouçam muito bem” o tem para dizer-lhes. Cobra 250 euros por cada meia hora e se eles forem bem-comportados, podem permanecer às suas ordens por uma hora. Neste caso, naturalmente, cobra 500 euros. Paula pertence a uma comunidade de trabalhadoras do sexo porque, assim, sente-se “mais segura ao lado de mulheres empoderadas” que podem entreajudar-se.

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Quando se trata do que realmente acontece na masmorra, a fetichista afirma que “não é permitida qualquer prática sexual”. Os orgasmos são “geralmente conquistados” e só os levo a tê-los se realmente os merecerem”. “Durante as minhas sessões, as mentes dos meus clientes são despojadas, tocadas e despertadas. Nunca o corpo deles e muito menos o meu.”

“Aviso os clientes de que os corpos servem apenas de ligação entre mim e as almas deles. Os meus serviços giram em torno de trocas de poder, de dor, de medo, de humilhação e objetificação do submisso”, esclarece. Outros dos serviços que oferece incluem “manter os escravos trancados numa gaiola” ou “acorrentados num porão, a pedido deles”. Desde que se envolveu no mundo do sexo, diz que nunca foi tão feliz.

“Eu sabia que não estava interessada num trabalho típico de escritório, embora toda a minha família seja de doutores ou de engenheiros. Felizmente, a família aceita” o ‘desvio’ à tradição profissional familiar. A minha família reconhece a minha inteligência e a minha sensibilidade. Percebe como o meu trabalho me torna feliz. “Isto serve-me realmente como uma luva”, conclui.

* O que é o BDSM, praticado pela fetichista Deusa Tisiphone

Trata-se da sigla que denomina um conjunto de práticas consensuais que envolvem bondage e disciplina, dominação e submissão, sadomasoquismo e outros tipos de comportamento sexual humano do género. Dada a ampla gama de práticas, muitas delas acabam por ser realizadas por pessoas que não se consideram praticantes de BDSM. Pessoas que não se identificam com práticas BDSM ou fetiches em geral são conhecidas como ‘baunilhas’.

As práticas BDSM são todas e sempre consentidas mutuamente e podem ou não envolver atos sexuais Nas atividades BDSM, os termos “submisso” e “dominante/dominador(a)” são frequentemente usados para distinguir dois papéis: a pessoa dominante que assume o controlo psicológico e/ou físico sobre o parceiro submisso.

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