China condena sanções “ilegais” dos EUA sobre armamento desenvolvido pelo Irão

A China condenou hoje o que considerou serem sanções ilegais impostas pelos Estados Unidos contra pessoas e entidades acusadas de envolvimento no desenvolvimento de mísseis e veículos aéreos não tripulados iranianos.

China condena sanções

As pessoas em causa estão localizadas no Irão, Hong Kong, China continental e Venezuela. Dois cidadãos chineses e um cidadão de Hong Kong figuram na lista publicada pelo departamento do Tesouro dos EUA.

As sanções incluem o congelamento dos ativos, detidos direta ou indiretamente, das pessoas em causa nos Estados Unidos e a proibição de qualquer pessoa ou entidade norte-americana ou que transacione com o dólar norte-americano de realizar transações com as pessoas visadas.

“Sempre nos opusemos firmemente às sanções unilaterais e ilegais impostas pelos Estados Unidos”, condenou a porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning.

A China “vai defender resolutamente os direitos e interesses legítimos das suas empresas e cidadãos”, garantiu, sem especificar que medidas Pequim estava a considerar.

O Tesouro norte-americano disse que “os Estados Unidos continuam empenhados em combater a ameaça que representa a aquisição, o desenvolvimento e a proliferação de mísseis, ‘drones’ e outras armas por parte do Irão”.

Para além dos cidadãos da China e de Hong Kong, as sanções afetam funcionários iranianos, empresas e um navio de bandeira venezuelana que se crê ter sido utilizado para o trânsito de mísseis iranianos entregues ao governo venezuelano.

 

JPI //APN

By Impala News / Lusa

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