Benfica diz que “nunca foi confrontado” com acusações de corrupção desportiva

O Benfica refere que os seus representantes legais “nunca foram confrontados” com o nome do árbitro Bruno Paixão ou com quaisquer “acusações de corrupção desportiva” no âmbito processo ‘Saco Azul’.

Benfica diz que

A TVI noticiou que as perícias financeiras efetuadas pela Polícia Judiciária e o Ministério Público a uma empresa que, alegadamente, recebeu cerca de 1,9 milhões de euros do Benfica por serviços de consultoria fictícios, encontrou pagamentos efetuados ao árbitro Bruno Paixão, que já terminou a carreira. Bruno Paixão admitiu à TVI que recebeu dinheiro. Mas esclareceu que tal se deveu a um “serviço de controlo de qualidade” à empresa em causa. Garantindo que não foi contactado pelas autoridades.

LEIA AINDA
Francesco Flachi regressa aos relvados aos 46 anos depois de um castigo de 12 

Num comunicado assinado pela equipa de advogados da Benfica SAD – Rui Patrício, Paulo Saragoça da Mata e João Medeiros – o clube esclarece que não foi confrontando com factos relacionados com Bruno Paixão. “No âmbito do referido processo nunca a Benfica SAD ou os seus representantes legais foram confrontados com quaisquer factos que envolvessem o nome do senhor Bruno Paixão e/ou quaisquer acusações de corrupção desportiva”, refere.

“Nunca a Benfica SAD ou os seus representantes legais foram confrontados com quaisquer factos que envolvessem o nome do senhor Bruno Paixão”

Segundo o comunicado divulgado, os ‘encarnados’ salientam ainda que já foi efetuado um “pedido de aceleração processual por parte da Benfica SAD”. “Tanto quanto é do conhecimento da Benfica SAD, no processo em causa as diligências de inquérito foram já concluídas. Aguardando o processo apenas o despacho final que põe termo ao inquérito”, acrescenta. Sobre a factualidade objeto de investigação no processo, o Benfica explica que os seus representantes legais apenas foram confrontados “exclusivamente por factos respeitantes a indícios de fraude fiscal. Tendo o Ministério Público abandonado a tese inicial de branqueamento de capitais”.

“No processo em causa as diligências de inquérito foram já concluídas”

No processo ‘Saco Azul’, em curso desde 2018, Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, foi constituído arguido. A par do administrador da SAD Domingos Soares de Oliveira. Tendo em conta alegados crimes de fraude fiscal suscitados numa investigação da Autoridade Tributária.

Impala Instagram


RELACIONADOS