Um agricultor começou a ser julgado, em Beja, pelo crime de violência doméstica sobre a mulher. De acordo com o Jornal de Notícias, o agressor tem 68 anos e a vítima é 20 anos mais nova.

Mesmo depois do fim da relação, o homem continuou a enviar mensagens intimidatórias à ex-mulher, o que motivou o juiz de instrução criminal a decidir agravar as medidas de coação a que o arguido estava obrigado. Assim, o homem ficou proibido de contactar ou aproximar-se da vítima.

O homem estava sujeito à obrigação de permanência na habitação, controlado por uma pulseira eletrónica, mas por causa de erros, esta medida nunca foi aplicada e a violência contra a mulher nunca parou.

Segundo o JN, a mulher terminou o relacionamento em maio do ano passado, depois de 20 anos em comum. O casal teve dois filhos e ambos são ainda menores. Segundo o despacho da acusação, o homem “demonstrou ser uma pessoa bastante insegura, possessiva e controladora”. O MP dá ainda conta de intimidações: “Mato-te primeiro”, dizia o arguido à vítima.

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