Adolescente dá à luz gémeos de pais diferentes após sexo com 2 homens

Uma adolescente de 19 anos deu à luz dois bebés gémeos após ter dito sexo com dois homens no mesmo dia. Fenómeno conhecido como superfecundação heteroparental é muito raro.

Adolescente dá à luz gémeos de pais diferentes após sexo com 2 homens

Uma adolescente de 19 anos deu à luz dois bebés gémeos no Brasil, no entanto os meninos são de pais diferentes. A mãe ficou surpreendida após ter tido os filhos, mas o médico Túlio Jorge Franco assegura que este é um caso ‘normal’ e o vigésimo conhecido de superfecundação heteroparental, nome técnico para a fecundação de dois óvulos diferentes durante o mesmo período menstrual, sendo que o segundo óvulo é fecundado por um espermatozóide de um homem diferente em relações sexuais separadas. A mulher revelou que teve relações sexuais com os dois homens no mesmo dia, avança o jornal O Globo.

“Não sabia que isso podia acontecer. Eles são muito parecidos”, comentou a jovem que não é identificada pelo referido meio de comunicação social. “É possível acontecer quando dois óvulos da mesma mãe são fecundados por homens diferentes. Os bebés partilham o material genético da mãe, mas crescem em placentas diferentes”, esclareceu o médico. “É extremamente raro. Acontece um num milhão. Nunca imaginei que veria um caso destes na minha vida”, acrescentou. “A gestação foi muito tranquila, sem nenhuma intercorrência. Os meninos nasceram saudáveis e nunca tiveram problemas de saúde”, referiu ainda.

Primeiro caso de superfecundação heteroparental reportado em 1810

Ao jornal, a mãe explicou que os filhos são muito parecidos. No entanto, após o nascimento surgiram dúvidas em relação à paternidade das crianças. Aos oito meses, as crianças foram submetidas a exames de ADN que mostraram que os bebés tinham afinal progenitores do sexo masculino diferentes. Segundo a mãe, o pai de uma das crianças assumiu a paternidade dos dois meninos. O caso mais recente de superfecundação heteroparental tinha sido relatado na Colômbia em 2018. O primeiro caso de superfecundação heteroparental foi reportado em 1810, quando o norte-americano John Archer mostrou as diferenças fenotípicas entre um gémeo branco e um gémeo mulato.

Fotos: Reprodução redes sociais

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