Homem acusado de atropelar mortalmente irmã de Yannick Djaló conhece hoje acórdão

O condutor acusado do atropelamento mortal de uma jovem de 17 anos nas Festas da Moita, em setembro de 2018, conhece hoje o acórdão no Tribunal de Almada, no distrito de Setúbal.

Homem acusado de atropelar mortalmente irmã de Yannick Djaló conhece hoje acórdão

O condutor acusado do atropelamento mortal de uma jovem de 17 anos nas Festas da Moita, em setembro de 2018, conhece hoje o acórdão no Tribunal de Almada, no distrito de Setúbal.

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Nas alegações finais do julgamento, em novembro, a procuradora do Ministério Público (MP) Fernanda Matias defendeu que o arguido, Abel Fragoso, seja condenado a 12 anos de prisão por homicídio simples e 11 homicídios na forma simples tentada (tentativas de homicídio), além de uma pena acessória de inibição de conduzir por três anos.

Caso remonta a 15 de setembro de 2018

O caso remonta a 15 de setembro de 2018, quando Abel Fragoso embateu num grupo de seis pessoas numa rua fechada ao trânsito, nas Festas da Nossa Senhora da Boa Viagem, na Moita (Setúbal), tendo provocado a morte de Açucena Patrícia e ferimentos em outras cinco pessoas, que receberam tratamento hospitalar.

O julgamento iniciou-se em 14 de outubro e ficou marcado pela apresentação de “três versões” por parte do arguido, apesar de o MP ter considerado que a declaração dada em primeiro interrogatório foi a que teve “mais credibilidade” porque foi a “mais espontânea e sem interferência de terceiros”.

No primeiro interrogatório judicial, o arguido tinha admitido que perdeu a cabeça depois de ter sido “agredido muitas vezes”, mas mudou esta versão na primeira sessão do julgamento, afirmando que o incidente se deveu à “falta de experiência”, porque só tinha carta há dois meses.

No entanto, segundo o MP, os testemunhos das vítimas neste incidente comprovaram os factos da acusação, nomeadamente “o percurso feito pelo veículo” na rua fechada ao trânsito e que, momentos antes, Abel Fragoso tinha estado envolvido numa briga no local do atropelamento, na Travessa do Açougue.

A defesa do arguido tinha apontado que a existência de areia no pavimento, devido às largadas de touros, poderia ter causado a perda de controlo da viatura, contudo, a procuradora sublinhou que “não consta qualquer referência sobre a existência de areia no pavimento”.

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