UNITA denuncia “execução sumária” de filho de deputado em Angola

A direção da UNITA denunciou hoje que se repetem “atos de violência pós-eleitoral”, contra elementos do maior partido da oposição angolana, apontando como exemplo a “execução sumária” do filho de um deputado eleito.

UNITA denuncia

A direção da UNITA denunciou hoje que se repetem “atos de violência pós-eleitoral”, contra elementos do maior partido da oposição angolana, apontando como exemplo a “execução sumária” do filho de um deputado eleito.

A posição vem expressa no comunicado final da IV reunião ordinária do comité permanente da comissão política do partido, que decorreu durante todo o dia de quarta-feira, nos arredores de Luanda, com o rescaldo das eleições gerais de 23 de agosto na agenda.

“Denunciar com veemência os atos de violência pós-eleitoral contra membros da UNITA, ocorridos em Saurimo (Lunda Sul) e no Monte Belo (Benguela), bem como a execução sumária do filho do deputado eleito da UNITA Joaquim Nafóia (ocorrida em Luanda)”, afirma o partido liderado por Isaías Samakuva, em comunicado.

“Repudiar a forma como alguns agentes da Polícia Nacional se deixam utilizar como instrumentos ao serviço de um Partido, em vez de estarem ao serviço do Estado”, critica ainda o partido do ‘galo negro’.

As eleições gerais em Angola, segundo os dados oficiais da Comissão Nacional Eleitoral, deram a vitória ao MPLA, com 61% dos votos, que assim elegeu João Lourenço como terceiro Presidente da República, já empossado no cargo.

No entanto, os partidos da oposição apontam irregularidades no processo eleitoral e não se fizeram representar na cerimónia de investidura de João Lourenço.

Ainda assim, a UNITA viu o número de deputados eleitos quase duplicar, para 51 eleitos à Assembleia Nacional, órgão que hoje inicia os trabalhos, em Luanda.

No final da reunião ordinária de quarta-feira, o partido voltou a defender a “necessidade da total despartidarização das instituições do Estado”, nomeadamente as executoras do registo eleitoral, da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e do Tribunal Constitucional, “completamente utilizadas na conformação do interesse do partido de regime”, além de “condenar a existência de uma comunicação social pública ao serviço do partido-Estado”.

O maior partido da oposição afirma ainda que tomou “nota” do discurso do Presidente João Lourenço, na cerimónia de posse, “esperando que cumpra” com as promessas eleitorais reafirmadas no ato da sua investidura, na terça-feira, “de que iria trabalhar para reforçar o funcionamento do estado de direito, de modo a que o império da Lei e da Justiça vinguem no país”.

 

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