Putin diz que invadir a Ucrânia era a única solução

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que o seu país “não tinha outra maneira” de se defender a não ser lançar um ataque na Ucrânia, confirmando a invasão daquele país vizinho.

Putin diz que invadir a Ucrânia era a única solução

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que o seu país “não tinha outra maneira” de se defender a não ser lançar um ataque na Ucrânia, confirmando que o Exército russo está em processo de invasão daquele país vizinho. “O que está a acontecer agora é uma medida coerciva. Porque não temos outra forma de fazer o contrário”, disse Putin, durante uma reunião com empresários, em Moscovo, que foi difundida pelas estações televisivas.

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O verdadeiro objetivo de Putin com a invasão da Ucrânia

A Europa enfrenta fortes ventos contrários do ponto de vista económico. Inflação, necessidade de se recuperar da pandemia e uma resposta dividida às tropas russas ao longo da fronteira com a Ucrânia arrefecem ainda mais o mês frio deste fevereiro de 2022. O descongelamento desta situação complexa nas próximas semanas – ou meses – depende de vários elementos variáveis – incluindo os tanques de Vladimir Putin, os preços da energia, os efeitos contínuos da covid-19 e a resposta da comunidade internacional. Nenhuma destas variáveis, contudo, resolverá por si só a tensão na Ucrânia e a questão assenta num tabuleiro de um xadrez em que todas as partes são obrigadas a movimentar peças, queiram ou não.

Por exemplo, os aliados no ocidente (incluindo a Europa) prometem sanções maciças se a Rússia invadir a Ucrânia, mas a eficácia destas ameaças como dissuasão é discutível. A Rússia pode, no médio prazo, vender grande parte da energia através de uma eventual aliança com a China e evitar grande parte do impacto das sanções. Putin estabeleceu também regiões autónomas especiais na Rússia como santuários económicos “à prova de sanções”. Muitos dos cidadãos mais ricos do país estão avisados ​​e terão tido tempo de movimentar e ajustar as suas finanças para o eventual corte de acesso aos bancos ocidentais. Alguns bancos europeus seriam igualmente gravemente atingidos pelas sanções. [continue a ler aqui]

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