Ucrânia: EUA excluem usar armas químicas seja qual for a circunstância

Os Estados Unidos da América (EUA) “não pretendem usar armas químicas em nenhuma circunstância”, mesmo que a Rússia as utilize na Ucrânia, garantiu hoje o conselheiro Jake Sullivan.

Ucrânia: EUA excluem usar armas químicas seja qual for a circunstância

Os Estados Unidos da América (EUA) “não pretendem usar armas químicas em nenhuma circunstância”, mesmo que a Rússia as utilize na Ucrânia, garantiu hoje o conselheiro norte-americano de segurança nacional, Jake Sullivan. Numa conversa com a imprensa a bordo do avião presidencial Air Force One, a caminho da Polónia, Sullivan advertiu, no entanto, que Moscovo pagará “um preço muito alto” em caso de uso de armas químicas, esclarecendo comentários feitos no dia anterior pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.

Em Bruxelas, onde participou na cimeira da NATO e foi convidado na cimeira da União Europeia na quinta-feira, Joe Biden tinha prometido uma “resposta” nesse cenário, mas permanecendo evasivo sobre a “natureza” desta resposta. “Responderemos se ele [Putin] usar [armas químicas]. A natureza dessa resposta dependerá da natureza da sua utilização”, afirmou então o Presidente norte-americano.

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Joe Biden visita a Polónia

Joe Biden visita hoje a Polónia, onde aterrou na cidade de Rzeszow, perto da fronteira com a Ucrânia, onde vai encontrar-se com soldados norte-americanos estacionados na região, antes de seguir para Varsóvia, onde terá reuniões com líderes polacos e está prevista uma visita a um centro de acolhimento de refugiados.

A Polónia já acolheu mais de 2,1 milhões de pessoas procedentes do território ucraniano, ou seja, mais de metade de todos os refugiados que fugiram desde o início da invasão russa da Ucrânia.

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou, entre a população civil, mais de 1.000 mortos, incluindo 90 crianças, e mais de 1.500 feridos, dos quais 118 são menores. O conflito também provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,7 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

 

 

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