Tavares apela para que “nenhum voto no Livre fique por depositar na urna”

O porta-voz do Livre apelou hoje para que “nenhum voto no Livre fique por depositar na urna” nas legislativas de domingo, considerando que o partido é a “melhor garantia” para um mandato da esquerda estável.

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“Ao chegar a estas últimas horas decisivas de campanha eleitoral, há algo que é muito importante que digamos a todos: não há pior arrependimento do que aquele de no dia a seguir às eleições não termos votado naquilo que queríamos”, defendeu Rui Tavares, no discurso de encerramento da campanha do Livre para as legislativas de domingo, que decorre no Porto.

Afirmando que ouviu vários testemunhos após as eleições de 2022 de pessoas que queriam ter votado no Livre mas não o fizeram e optaram pelo voto útil, por se terem “assustado”, Tavares deixou o derradeiro apelo antes do final da campanha.

“Digam a toda a gente que não fique nenhum voto no Livre por depositar na urna. Que não fique nenhum arrependimento depois. (…) Não há susto pior do que podermos sair destas eleições com um caminho diferente para a política portuguesa e desaproveitarmos essa oportunidade”, sustentou.

Tavares afirmou que nos 50 anos do 25 de Abril o país “conseguiu muita coisa mas havia uma coisa que faltava”, um partido da esquerda verde europeia “com uma estratégia autónoma e que constasse por si só no boletim de voto”.

“Um partido da esquerda verde europeia ajuda a que a política a funcionar melhor. Um partido como o Livre dá à esquerda uma atitude, uma tonalidade mais construtiva e uma capacidade de fazer diálogo porque também devemos confessar com realismo que houve dois mandatos, duas legislaturas interrompidas nas últimas duas eleições e isso também se deve a erros da esquerda”, considerou.

Contudo, continuou o deputado único, “o Livre garante no quadro da esquerda portuguesa uma atitude política que é longe de qualquer sectarismo ou de qualquer soberba”.

“E essa é a melhor garantia para na próxima legislatura a esquerda ganhar mas ter um programa de governo assinado por todos os partidos, que as pessoas possam escrutinar e que possa dar estabilidade e futuro a este país”, defendeu.

ARL // JPS

By Impala News / Lusa

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