Plano de mobilidade e segurança da Jornada Muncial é “plano nacional”

A ministra-Adjunta e dos Assuntos Parlamentares disse hoje que o plano de mobilidade e segurança para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é “um plano nacional”, porque há peregrinos espalhados por todo o território português.

Plano de mobilidade e segurança da Jornada Muncial é

Ana Catarina Mendes adiantou que se trata de “um trabalho profissional” que foi elaborado nos últimos 400 dias e que envolveu todos os membros do Governo.

“Se é verdade que é um plano de mobilidade para a Área Metropolitana de Lisboa, não é menos verdade que tudo isto e mesmo o plano de segurança tem a ver com o plano do território nacional”, afirmou a ministra durante a apresentação dos planos de segurança e de mobilidade nas instalações do Grupo de Projeto para a JMJ em Lisboa.

“Os peregrinos chegarão a Portugal uma semana antes, irão embora uma semana depois, muitos deles aproveitando para estar em Portugal e, por isso mesmo, o plano é um plano nacional”, acrescentou.

“É importante termos a consciência de que estamos perante um trabalho profissional. Este foi um trabalho feito ao longo dos últimos 400 dias para garantir que chegássemos a dias desta Jornada Mundial da Juventude em condições de dizer que quer os perímetros de segurança, quer o plano de mobilidade foram trabalhados com todas as autarquias e com todas as autoridades com que tinham de ser trabalhadas”, salientou Ana Catarina Mendes.

De acordo com a ministra, o plano de mobilidade e segurança é transversal a várias forças de segurança.

“Abarca muitas forças de segurança, não apenas uma. Abarca também as Forças Armadas, que se juntam também neste esforço de segurança, abarca os (…) vários atores, as várias empresas de transportes”, realçou.

Recordando a Expo’98 e o Campeonato da Europa de Futebol em 2004, Ana Catarina Mendes sublinhou que Portugal estará “à altura de garantir as condições” para tornar também a JMJ possível.

“(…) Espero que os mais jovens levem daqui uma rica experiência de partilha, de valores, de diversidade, de encontro de outras culturas, de outras religiões, que não apenas a católica, e que possam (…) também afirmar aquilo que são os valores essenciais da humanidade, que é o respeito pelos direitos humanos, pelos valores da liberdade, da solidariedade e da democracia”, frisou.

Em Lisboa, os constrangimentos vão verificar-se sobretudo entre o Parque Eduardo VII e o Terreiro do Paço, abrangendo vias como a Avenida da Liberdade, Avenida Infante D. Henrique, Avenida Fontes Pereira de Melo, Rua do Carmo, Rua Castilho, Rua da Prata e as praças dos Restauradores e do Rossio.

Também, segundo uma resolução do conselho de ministros publicada hoje em Diário da República, a reposição de controlos documentais nas fronteiras durante a JMJ vai vigorar entre 22 de julho e 07 de agosto.

O controlo de fronteiras vai entrar em vigor às 00:00 horas do dia 22 de julho, permanecerá ativo até às 00:00 horas de 7 de agosto e estará a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), com a assistência da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR), além da eventual colaboração de autoridades de outros países, nos 21 pontos de passagem autorizados na fronteira terrestre nacional.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a edição deste ano da JMJ, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJ Lisboa 2023, no dia 23 de outubro de 2022.

JML(AH/FAC/JGO) // JMR

By Impala News / Lusa

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