Mortágua diz que a “única sondagem que conta” é das pessoas na rua

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, defendeu hoje que a “única sondagem que conta” é a das pessoas na rua e que, depois das últimas legislativas, ninguém vota em Portugal a olhar para estes estudos de opinião.

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Durante a primeira ação de campanha do dia, uma iniciativa no centro de Lisboa dedicada à habitação, Mariana Mortágua foi questionada pelos jornalistas sobre a sondagem da véspera feita pela Universidade Católica para o Público, RTP e Antena 1, na qual a AD e o PS mantêm distância e o voto útil perde força para partidos da esquerda, incluindo para o BE, que sobe ligeiramente.

“Eu estava em Portugal nas últimas eleições e vi o que foram as sondagens e, por isso, acho que ninguém que vote em Portugal vota a pensar e a olhar para as sondagens. Toda a gente viu o que aconteceu nas últimas eleições”, enfatizou.

Na opinião da líder do BE, “o que conta são os partidos” em que as pessoas acreditam e o que querem “fazer para o país”.

“Sei que as pessoas reconhecem o trabalho do Bloco para combater a crise da habitação, para baixar o preço das casas, a forma como dissemos ao país: esta é a prioridade, toda a gente tem direito a ter uma casa e a conseguir pagar uma casa com o seu salário e essa é a única sondagem que conta, é aquela das pessoas na rua, que nos encontram e que sabem quais as nossas posições para resolver a crise da habitação”, defendeu.

Segundo Mortágua, e é por isso que o BE “está a crescer” e vai ser capaz de conseguir que no dia 10 de março haja em Portugal “uma solução para a habitação que só existe se o BE tiver força”.

Sobre o aumento dos indecisos, a líder bloquista defendeu que “cada partido tem a responsabilidade de dizer a todas as pessoas ao que é que vem, o que é que defende, o que é que quer fazer para resolver as principais preocupações das pessoas”.

“Menos cenários, menos sondagens, mais propostas, mais soluções para o país e eu tenho a certeza e eu sei que o que o interessa e preocupa as pessoas quando vão dormir é saber se há uma casa para si, para os seus filhos, para os seus pais é isso que preocupa”, reiterou.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

JF // PC

By Impala News / Lusa

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