Marcelo fala sobre acidente do INEM: «O mais importante agora é apurar tudo»

Marcelo Rebelo de Sousa classificou a queda do helicóptero do INEM, que provocou a morte de 4 pessoas, como um «momento raro e muito triste».

Marcelo fala sobre acidente do INEM: «O mais importante agora é apurar tudo»

Marcelo Rebelo de Sousa classificou este domingo, dia 16 de dezembro, a queda do helicóptero do INEM, que provocou a morte de quatro pessoas, como um «momento raro e muito triste».

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A impala esteve presente no almoço solidário do Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, na Pontinha, este domingo, onde o presidente teceu algumas declarações sobre o trágico acidente.

«Agora o mais importante é apurar tudo o que se terá passado, determinar os factos que ocorreram e como ocorreram e as lições que se podem extrair», declarou.

«A minha primeira palavra vai, naturalmente, para aqueles que, infelizmente, pereceram naquele acidente. Para eles e para as suas famílias vai o meu primeiro pensamento, apresentando condolências muito sentidas às famílias.»

Marcelo Rebelo de Sousa: «É preciso apurar as causas»

Após ter estado «toda a madrugada em contacto com o presidente do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica]», o chefe de Estado classificou este como um «momento raro, mas muito triste, e que é o retrato dos riscos da vocação que abraçaram, quer médico, quer enfermeira e bombeira, quer os pilotos».

O presidente reforça que as vítimas mortais, «foram vítimas do serviço da comunidade e os portugueses estão gratos por isso».

A seu ver, importa saber «o que terá passado relativamente ao voo feito, às eventuais causas do acidente, ao conhecimento do acidente e relativamente ao tempo que mediou entre o conhecimento e a intervenção que houver a seguir».

A sucessão de acontecimentos trágicos, como Borba, por exemplo, poderão colocar em causa o papel do estado. O presidente reforça que «os portugueses têm de acreditar no papel do estado para cumprir a sua missão».

«Todos os dias há operações do INEM, proteção civil, estruturas públicas em funcionamento, portanto não devemos generalizar. Mas também não devemos cair na posição oposta. Quando acontece um acidente destes, não apurar tudo, e não retirar as causas.»

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou ainda que este acidente «é um caso único».

«Ao longo dos anos tem sido sistemático os voos e transportes de doentes e órgãos, a intervenção para apoiar tragédias e felizmente nunca aconteceu o que este sábado aconteceu. Não devemos generalizar.»

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Texto: Jéssica dos Santos - Redação WIN - Conteúdos Digitais

 

 

 

 

 

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