Mais três navios partem de Odessa com 58 mil toneladas de cereais

Esta é a segunda operação através do corredor estabelecido sob supervisão turca e da ONU, após a operação de segunda-feira pelo navio Razoni com 26.500 toneladas de cereais.

Mais três navios partem de Odessa com 58 mil toneladas de cereais

As autoridades ucranianas comunicaram hoje a partida do porto de Chornomorsk, na região de Odessa, de três navios com mais de 58.000 toneladas de cereais, com destino à Turquia, Reino Unido e Irlanda. Estas operações seguem o acordo alcançado a 22 de julho entre a Rússia e a Ucrânia, mediado pela ONU e Ancara, para desbloquear toneladas de grãos ucranianos e aliviar a crise alimentar global. O ministro Kbrakov expressou esperança de que as garantias de segurança, supervisionadas pela Turquia e pela ONU, continuem a assegurar uma exportação “estável e previsível” de cereais, segundo a Agência Nacional de Notícias da Ucrânia.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros russo Sergey Lavrov apelou hoje a uma reação ao que chamou de violações do princípio de soberania pelos Estados Unidos, numa reunião com o homólogo chinês, Wang Yi (… continue a ler aqui)

Tanto a Turquia como a ONU tinham anunciado na quinta-feira a partida dos três navios, preparada e acompanhada pelo Centro Comum de Coordenação, estabelecido na semana passada em Istambul. O carregamento de cereais de segunda-feira foi o primeiro a chegar aos mercados internacionais desde que a invasão russa da Ucrânia começou em fevereiro. O Razoni partiu de Odessa e cerca de 36 horas depois atravessou o estreiro de Bósforo para o porto libanês de Trípoli. Os delegados russos, ucranianos, turcos e da ONU inspecionaram o navio ancorado ao largo da costa norte de Istambul.

O carregamento de cereais de segunda-feira foi o primeiro a chegar aos mercados internacionais desde que a invasão russa da Ucrânia começou em fevereiro

Cerca de 20 milhões de toneladas de grãos foram bloqueadas nos portos ucranianos desde o início da guerra, devido a riscos relacionados com ataques russos e minas flutuantes colocadas por Kiev. Com o acordo em vigor, que garante rotas seguras a partir dos portos de Odessa, Chornomorsk e Pivdennny, espera-se que se evite um cenário de crise alimentar e fome.

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