Macron questiona Netanyahu sobre “demasiadas perdas civis” em Gaza e “violências” na Cisjordânia

O Presidente francês, Emmanuel Macron, questionou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre as “demasiado elevadas perdas civis” em Gaza, recordando a “necessidade absoluta de distinguir os terroristas da população”, anunciou o Eliseu.

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Numa referência à situação na Cisjordânia, o chefe de Estado francês manifestou ainda a sua “grande preocupação sobre o aumento da violência contra os civis palestinianos”, e pediu que “tudo seja feito para evitar a propagação desta violência e manter a calma”.

Macron também abordou este tema no decurso de um contacto com o presidente da Autoridade Palestiniana (AP), Mahmoud Abbas, para “condenar a violência contra civis palestinianos” na Cisjordânia ocupada, indicou a presidência francesa no 44º dia a guerra entre Israel e o Hamas.

O Presidente francês também recordou a Abbas a necessidade de a AP e todos os países da região “condenarem inequivocamente e com firmeza os ataques terroristas efetuados pelo Hamas em Israel em 07 de outubro”.

No contacto com Netanyahu, Macron também “repetiu a importância de instaurar uma trégua humanitária imediata que deve conduzir a um cessar-fogo”, recordando a “necessidade de evitar qualquer alastramento do conflito, designadamente no Líbano”.

O Presidente francês também se referiu a envio de ajuda humanitária da França, incluindo material hospitalar, e a possibilidade para as “crianças feridas ou doentes” de Gaza serem acolhidas em hospitais franceses caso seja “útil e necessário”.

“O primeiro-ministro israelita reiterou o seu apoio para que a França amplifique a sua ajuda humanitária em benefício dos civis de Gaza”, precisou o Eliseu.

O ataque sem precedentes do Hamas em 07 de outubro provocou cerca de 1.200 mortos em Israel, incluindo mais de 300 soldados, segundo as autoridades israelitas.

Na Faixa de Gaza, os bombardeamentos israelitas em represália pelo ataque já provocaram a morte de mais de 13 mil pessoas, na maioria civis, incluindo cerca de 5.500 crianças e 3.500 mulheres, segundo os mais recentes dados do Ministério da Saúde do Hamas.

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By Impala News / Lusa

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