Macau doa 3,4 ME para apoiar região afetada por sismo no noroeste da China

O Governo de Macau anunciou a doação de 30 milhões de patacas (3,4 milhões de euros) para apoiar as zonas do noroeste da China atingidas por um sismo

Macau doa 3,4 ME para apoiar região afetada por sismo no noroeste da China

Macau, China, 24 dez 2023 (Lusa) – O Governo de Macau anunciou no sábado à noite a doação de 30 milhões de patacas (3,4 milhões de euros) para apoiar as zonas do noroeste da China atingidas por um sismo na segunda-feira passada.

De acordo com um comunicado, o chefe do Executivo, Ho Iat Seng, frisou que Macau “vai envidar todos os esforços para apoiar as operações de salvamento e espera que a vida da população nas zonas atingidas regresse à normalidade o mais breve possível”.

O líder do Governo da região administrativa especial chinesa manifestou “a sua solidariedade para com as vítimas do sismo e a população afetada”. “Quando um lugar sofre, a ajuda vem de todos os lados”, reiterou Ho.

O chefe do Executivo sublinhou ainda que “personalidades de todos os setores da sociedade, instituições, empresas e associações estão a alocar (…) a doação de dinheiro e de materiais de salvamento para garantir o reforço necessário nas operações de socorro e de resgate”.

Na sexta-feira, a televisão pública TDM referiu que os deputados de Macau à Assembleia Popular Nacional chinesa e os membros locais do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês irão doar quatro milhões de patacas (451 mil euros) em ajuda humanitária.

Na quinta-feira, as seis concessionárias do jogo em Macau – Wynn, MGM, Sands, Melco, SJM e Galaxy – anunciaram um donativo de 10 milhões de patacas (1,13 milhões de euros) cada, totalizando 6,8 milhões de euros.

A Cruz Vermelha de Macau anunciou na terça-feira o envio de 200 mil patacas (22,7 mil euros) à congénere da província de Gansu.

O governo de Macau prometeu que “vai acompanhar de perto a situação de ajuda humanitária e manter contacto com os serviços competentes do interior da China”.

As autoridades mostraram confiança em que, graças à “união e esforços conjuntos dos governantes e da população das regiões afetadas, as consequências e as dificuldades desta tragédia irão ser ultrapassadas, assim como as condições de vida da população serão recuperadas”.

O sismo de magnitude 6,2 atingiu uma região montanhosa, um minuto antes da meia-noite local de segunda-feira (15:59, em Lisboa) na fronteira entre as províncias de Gansu e Qinghai e a cerca de 1.300 quilómetros a sudoeste de Pequim, a capital chinesa.

A CCTV informou que 117 pessoas morreram em Gansu e 31 outras morreram na vizinha Qinghai, enquanto três pessoas continuam desaparecidas. Cerca de mil pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas.

O Governo Central chinês e o ministério da Gestão de Emergências alocaram 200 milhões de yuan (cerca de 25 milhões de euros) para os esforços de socorro e recuperação.

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By Impala News / Lusa

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