Líder do PSD promete plano de emergência na saúde em 60 dias e negociações imediatas com polícias
O presidente do PSD assumiu hoje o compromisso de, nos primeiros dois meses de um Governo que lidere, apresentar um plano de emergência para executar até final de 2025 na área da saúde e iniciar, de imediato, negociações com representantes dos polícias.
Na intervenção de encerramento da convenção da Aliança Democrática, coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM nas legislativas antecipadas de 10 de março, Luís Montenegro comprometeu-se também a nos primeiros 60 dias de um executivo da AD “encerrar o tema da recuperação integral do tempo dos professores” nos termos já anunciados (uma devolução faseada de 25% ao longo de quatro anos).
“Nós não vamos mesmo prometer tudo a todos, mas vamos salvaguardar aquilo que é essencial”, assegurou Luís Montenegro, que não quis deixar de dar uma palavra às forças de segurança que têm realizado protestos por todo o país.
O presidente do PSD disse não querer comprometer-se desde já com um valor para o estatuto remuneratório, mas deixou a promessa de que um Governo que lidere iniciará, mal entre em funções, negociações com os representantes sindicais.
“Sou daqueles que não tem dúvidas: precisamos de forças de segurança com autoridade e que sejam respeitadas”, afirmou.
No final de uma longa intervenção, Montenegro avisou que, de si e da AD, os portugueses “não esperem aventuras nem radicalismos, nem ilusões de decisões” que depois não irá tomar.
“Confio muito na sabedoria e na ponderação dos portugueses. Sei que, apesar de todas as tentativas, os portugueses não se vão deixar enganar por jogadas de eleitoralismo infantil e pelo disfarce da incompetência recente”, afirmou, numa referência implícita ao Chega e ao PS.
SMA // MLS
By Impala News / Lusa
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