Levantamento de situações de risco em discotecas pronto este mês

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, estimou que, até ao final do mês, esteja concluído o levantamento das situações de risco em discotecas de todo o país.

Levantamento de situações de risco em discotecas pronto este mês

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, estimou este domingo que, até ao final do mês, esteja concluído o levantamento das situações de risco em discotecas de todo o país, na sequência das agressões na Urban Beach, em Lisboa.

«Neste momento, está feito o levantamento de todas as situações de risco na Área Metropolitana de Lisboa e, até ao final deste mês, teremos esse levantamento relativamente a todo o país», afirmou aos jornalistas em Viseu, no final do XVI Congresso da Associação Nacional de Freguesias (Anafre).

Caso Urban Beach

A discoteca Urban Beach, em Lisboa, reabriu na sexta-feira, com aplicação de novas medidas de segurança, depois de o ministro da Administração Interna ter autorizado a reabertura do espaço noturno, encerrado em novembro, na sequência de agressões feitas por seguranças deste estabelecimento.

Eduardo Cabrita disse aos jornalistas que «a PSP, feita a avaliação, considerou que estavam reunidas plenamente todas as condições de segurança».

«Mas o que é mais importante é que, pela primeira vez, foi tomada ação», frisou, garantindo que «irão ser adotadas novas regras com caráter generalizado, visando o que é uma prioridade para os portugueses» – a de Portugal ser «um dos países mais seguros do mundo».

O governante determinou o encerramento da discoteca por seis meses, na madrugada de 03 de novembro de 2017, após um episódio de agressões, divulgado num vídeo, e da existência de 38 queixas apresentadas à PSP, no ano passado, por “alegadas práticas violentas ou atos de natureza discriminatória ou racista”.

A 2 de novembro foi divulgado um vídeo onde se veem seguranças da discoteca da zona de Santos, em Lisboa, a agredirem violentamente dois jovens que aparentemente estavam indefesos e não demonstravam qualquer resistência.

Na sequência dos incidentes, dois dos seguranças envolvidos nas agressões aos jovens foram indiciados por tentativa de homicídio qualificado na forma tentada, e estão em prisão domiciliária.

 

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