EUA defendem que mundo precisa da NATO mais do que nunca

O secretário de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA) defendeu hoje que o mundo precisa da NATO mais do que nunca, depois da invasão russa da Ucrânia, numa mensagem por ocasião do 75.º aniversário da Aliança Atlântica.

EUA defendem que mundo precisa da NATO mais do que nunca

“A invasão imprudente e ilegal da Ucrânia por [o Presidente russo, Vladimir] Putin trouxe de volta a guerra à Europa numa escala que os fundadores da NATO esperavam relegar para a história. Hoje, o mundo precisa da NATO mais do que nunca”, escreveu o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, num comunicado a propósito do aniversário da Aliança Atlântica, hoje assinalado.

Lloyd Austin sublinhou que a NATO “continua a ser o baluarte da segurança comum” do grupo de 32 países, lembrando a recente adesão à Aliança da Finlândia e da Suécia.

O secretário de Defesa dos EUA mostrou confiança em que, na próxima cimeira da NATO — que se vai realizar em Washington, em julho — os aliados irão fortalecer o espírito de resiliência, quando se comprometerem em “acelerar o desenvolvimento de tecnologias avançadas”, com o intuito de “implementar planos de defesa mais robustos”.

“Hoje e todos os dias, os Estados Unidos e os nossos Aliados da NATO reafirmam o seu compromisso fundamental de encarar um ataque a um aliado como um ataque a todos os aliados”, argumentou Austin, numa referência ao Artigo 5.º (que estipula o dever de defesa mútua) do tratado que foi assinado em 04 de abril de 1949.

“A rede de Aliados e parceiros da América — construída e sustentada por sucessivas gerações de liderança americana sábia e bipartidária do pós-guerra — continua a ser uma força estratégica central que nenhum rival pode igualar e da qual nenhum inimigo deve duvidar”, concluiu o secretário de Defesa norte-americano.

Portugal integra o grupo de 12 membros fundadores da Aliança Atlântica a par da Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos da América.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

RJP // SCA

By Impala News / Lusa

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