Equador concede nacionalidade ao fundador do portal WikiLeaks

O Equador concedeu a nacionalidade equatoriana ao fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, que está exilado na embaixada daquele país em Londres há mais de cinco anos.

Equador concede nacionalidade ao fundador do portal WikiLeaks

O Equador concedeu a nacionalidade equatoriana ao fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, que está exilado na embaixada daquele país em Londres há mais de cinco anos, foi divulgado hoje.

A decisão foi divulgada pela ministra dos Negócios Estrangeiros do Equador, Maria Fernanda Espinosa

A representante precisou que as autoridades de Quito decidiram conceder a cidadania a Assange enquanto procuram formas para lidar com a atual situação judicial do jornalista.

“A nacionalidade foi concedida em 12 de dezembro de 2017”, referiu a chefe da diplomacia do Equador numa conferência de imprensa, explicando que o governo de Quito pediu às autoridades britânicas para atribuirem um estatuto diplomático, algo que foi recusado pelo executivo de Londres.

A recusa também foi hoje confirmada pela diplomacia britânica

O Equador deu asilo político a Julian Assange quando este se refugiou na embaixada equatoriana em Londres em 2012, para escapar a um mandado de detenção europeu emitido pela Suécia e a eventual extradição no âmbito de uma investigação por violação e assédio sexual.

O fundador do WikiLeaks sempre negou as acusações e argumentou que o mandado de detenção era uma manobra para conseguir a sua extradição para os Estados Unidos, onde pode ser processado pela publicação de documentos militares e diplomáticos confidenciais.

Em maio de 2017, a justiça sueca abandonou o processo contra Assange, que permanece exilado na representação diplomática equatoriana em Londres porque ainda corre risco de prisão por incumprimento de fiança no Reino Unido.

 

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