Joe Biden aceitou a carta de demissão de Eric Lander, agradeceu os conselhos dados sobre a pandemia da covid-19, o cancro e a crise climática. E afirmou que Lander vai continuar a contribuir para “a comunidade científica nos próximos anos”, afirmou a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki. O diretor do Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, com um papel importante na resposta à pandemia, foi alvo de uma investigação interna no ano passado. Na sequência de uma queixa contra o conselheiro científico, ao abrigo das regras de boa conduta estabelecidas por Biden.

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Cientista de renome, Eric Lander liderou o projeto Genoma Humano. Que mapeou todos os genes humanos entre 1990 e 2003. A Casa Branca não divulgou o conteúdo da queixa contra Lander. Embora uma funcionária tenha afirmado ao diário Politico que o cientista não admitia ser contrariado. Insultava e ria-se dos funcionários, retirando-lhes algumas responsabilidades profissionais. “Muitas mulheres saíram em lágrimas, traumatizadas e sentindo-se vulneráveis e isoladas”, disse Rachel Wallace ao Politico.

“Muitas mulheres saíram em lágrimas, traumatizadas e sentindo-se vulneráveis e isoladas”

Lander enviou uma carta aos subordinados, à qual a agência de notícias espanhola Efe teve acesso. E na qual reconheceu não ter cumprido “a responsabilidade” de criar um ambiente de trabalho respeitoso. “Falei com colegas do Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca de uma forma desrespeitosa ou humilhante. (…) Não é aceitável que eu fale dessa forma”, admitiu. Quando chegou à Casa Branca, em janeiro do ano passado, Biden prometeu garantir um ambiente de trabalho seguro e despedir qualquer pessoa que não tratasse os colegas com respeito.

 

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