Bruxelas prevê “inflação histórica” este ano de 7,6% no euro e 8,3% nos 27

A Comissão Europeia previu hoje uma inflação a bater “máximos históricos” este ano, de 7,6% na zona euro e de 8,3% na União Europeia, uma nova revisão em alta, ‘puxada’ pelos preços da energia e dos alimentos.

Bruxelas prevê

Nas previsões macroeconómicas de verão, divulgadas nesta quinta-feira, o executivo comunitário antevê que a inflação média anual atinja “máximos históricos” em 2022, de 7,6% na zona euro e 8,3% na UE, antes de abrandar em 2023 para 4% e 4,6%, respetivamente.

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Nas suas previsões da primavera, publicadas em maio passado, o executivo comunitário já tinha projetado uma “revisão considerável” em alta da taxa de inflação na zona euro este ano, para 6,1%, principalmente impulsionada pelos preços energéticos e alimentares, com pico no segundo trimestre e descida em 2023.

Nos dados hoje anunciados, Bruxelas recorda que “a inflação global, até junho, atingiu máximos recordes à medida que os preços da energia e dos alimentos continuaram a crescer e as pressões sobre os preços se alargaram aos serviços e outros bens”, o que levou a uma nova revisão “consideravelmente em alta” face à projeção da primavera.

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