Ataques israelitas fizeram pelo menos 20 mortos no norte de Gaza

Os ataques israelitas nas últimas horas contra o norte Gaza fizeram pelo menos 20 mortos, de acordo com o testemunho de um jornalista da agência de notícias norte-americana Associated Press presente no local.

Ataques israelitas fizeram pelo menos 20 mortos no norte de Gaza

Os militares israelitas ainda não fizeram qualquer comentário sobre os bombardeamentos de hoje de manhã.

O jornalista da Associated Press contou as vítimas mortais que foram transportadas para um hospital no norte de Gaza (Hospital Indonésio) por familiares e pelos serviços de emergência.

Os sobreviventes disseram que “muitas pessoas” ainda estavam sob os escombros dos edifícios atingidos pela aviação israelita.

Segundo a agência, os ataques de hoje de manhã prolongaram-se durante várias horas obrigando as pessoas que se encontravam no campo de refugiados de Jabaliya a abandonar a zona.

Os últimos bombardeamentos seguiram-se a vários dias de ataques que mataram mais de 130 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Os ataques de Israel contra o norte de Gaza ocorrem no momento em que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, termina a visita aos países do Golfo.

 De acordo com a Associated Presse esperava-se que a deslocação de Donald Trump ao Médio Oriente pudesse conduzir a um acordo de cessar-fogo ou à renovação da ajuda humanitária a Gaza.

O bloqueio israelita ao enclave palestiniano prolonga-se desde março.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ameaçou, no início da semana, aumentar a intensidade dos ataques contra Gaza.

O gabinete de Netanyahu na terça-feira, o primeiro-ministro comunicou que as forças israelitas estavam a dias de entrar em Gaza “com grande força (…) para destruir o Hamas”.

A guerra começou quando operacionais liderados pelo Hamas mataram 1.200 pessoas no ataque de 07 de outubro de 2023 no sul de Israel.

A ofensiva de retaliação de Israel, de grande escala, matou mais de 53 mil palestinianos, muitos dos quais mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. 

 O Hamas ainda mantém 58 dos cerca de 250 reféns que fez durante o ataque de 2023, acreditando-se que 23 ainda estejam vivos.

 

PSP // SB

By Impala News / Lusa

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