Após ser suspenso do Twitter, Trump estudar criar plataforma própria

A rede social suspendeu de forma permanente a conta do Presidente cessante dos Estados Unidos devido ao risco de “novo incitamento” à violência. Trump “condenou” a decisão e disse estar a estudar a criação de uma plataforma própria.

Após ser suspenso do Twitter, Trump estudar criar plataforma própria

O Twitter suspendeu esta quinta-feira, 8 de janeiro, de forma permanente a conta do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com a rede social, em causa está o risco de “novo incitamento” à violência, dois dias depois de os seus apoiantes terem invadido o Capitólio.

“Depois de uma avaliação detalhada aos recentes tweets da conta @realDonaldTrump e do contexto em torno deles – sobretudo como eles estão a ser recebidos e interpretados dentro e fora do Twitter – suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência”, pode ler-se no comunicado.

Recorde-se que esta rede social tinha já eliminado vários ‘tweets’ de Trump, que tem repetidamente contestado a legalidade das eleições presidências, tendo mesmo suspendido a conta do Presidente cessante por 12 horas, tendo-a reativado após este período de bloqueio. Apenas algumas horas após ter a conta de volta, Donald Trump foi suspenso permanentemente do Twitter, explicando que ninguém “está acima das regras”.

Trump já reagiu

“Calaram-me a mim e a vós, os 75 milhões de grandes patriotas que votaram em mim”, declarou Donald Trump numa mensagem na conta oficial da Presidência dos Estados Unidos no Twitter (@POTUS). “Previ que isto iria acontecer”, denunciou, acrescentando ainda que está a “estudar a possibilidade de criar uma plataforma própria”.

Não nos calarão“, garantiu o Presidente cessante, ele que divulgou mais de 55 mil mensagens ao longo de mais de 11 anos e que contava com 89 milhões de seguidores no Twitter.

Muitos apoiantes de Trump difundem cada vez menos mensagens no Twitter e cada vez mais numa rede social alternativa recentemente criada, chamada Parler, cuja aplicação foi já eliminada da loja virtual do Google, na sequência da invasão do Capitólio, no qual morreram cinco pessoas e 13 polícias ficaram feridos.

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