Apoio estável da UE à Ucrânia será prioritário na presidência belga do Conselho

A presidente da Comissão Europeia defendeu hoje a estabilização do apoio financeiro da União Europeia (UE) à Ucrânia como uma das prioridades da presidência belga do Conselho da UE, a última antes da formação do próximo executivo comunitário.

Apoio estável da UE à Ucrânia será prioritário na presidência belga do Conselho

Em conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, Ursula von der Leyen apresentou a prioridade nos primeiros seis meses de 2024: “o apoio à Ucrânia”.

“Todos assistimos aos recentes bombardeamentos brutais na Ucrânia […], precisamos urgentemente de avançar com a estabilização do apoio financeiro ao país”, completou a presidente da Comissão.

A presidência belga do Conselho da UE, que encerra o mandato da Comissão Europeia de von der Leyen, insistiu que a disponibilização do último pacote de apoio em dezembro, de 18 mil milhões de euros, “dá alguma margem de manobra” no sentido de a longo prazo aprovar os 50 mil milhões de euros bloqueados pela Hungria no último Conselho Europeu de 2023.

Em simultâneo com a presidente da Comissão, o primeiro-ministro belga considerou que “mais do que nunca a população europeia olha com expectativa” para as decisões da UE.

Para De Croo, a presidência belga começa “com a Ucrânia no coração”.

Ursula von der Leyen e De Croo concordaram que também são prioridades melhorar a competitividade e avançar com a transição “verde”.

Em dezembro, os líderes europeus falharam o acordo para aprovar o quadro financeiro plurianual. Dentro deste quadro está o pacote de 50 mil milhões de euros para ajudar até 2027 o país que há praticamente dois anos foi invadido pela Rússia.

Deste modo, os 27 esperam estabilizar o apoio e a sua cadência, para não precisarem de estar constantemente a aprovar sucessivos pacotes de apoio à Ucrânia.

Contudo, a Hungria, pela voz do seu primeiro-ministro, Viktor Orbán, bloqueou a ajuda à Ucrânia. O impasse manteve-se e os líderes vão tentar desbloqueá-lo no dia 01 de fevereiro com uma cimeira extraordinária.

Depois da presidência belga segue-se a presidência húngara, com nova composição do Parlamento Europeu e Comissão Europeia.

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By Impala News / Lusa

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