Pais dos jovens que morreram no Meco acusados de difamação agravada

O processo que opunha os pais dos jovens que morreram no Meco e o procurador, Joaquim Moreira da Silva, terminou com a acusação por difamação agravada

Pais dos jovens que morreram no Meco acusados de difamação agravada

Os pais de três jovens que morreram afogados na praia do Meco, em dezembro de 2013, foram acusados pelo crime de difamação agravada. O Ministério Público afirma que os progenitores levaram a cabo uma campanha com o objetivo de denegrir a imagem do magistrado, responsável pelo caso. Trata-se do procurador Joaquim Moreira da Silva.

“Levaram a cabo uma campanha com o manifesto intuito de pressionar o magistrado e também com o intuito de denegrir a sua imagem imputando-lhe factos falsos, que atentavam contra a sua credibilidade e profissionalismo, enquanto pessoa e procurador da república”, avança o Correio da Manhã

Em causa estiveram as críticas ao magistrado, após o arquivamento do processo, onde os pais dos jovens pediam responsabilidades a João Miguel Gouveia. O Dux, da comissão de praxes da Universidade Lusófona, foi o único sobrevivente da trágica noite.

Os pais de Catarina Soares, o pai de Tiago Campos e a mãe de Pedro Negrão deverão pedir a abertura da instrução do processo.

Em janeiro, deste ano, o advogado dos familiares das vítimas afirmava que os mesmos tinham tomado conhecimento do processo de forma injusta. “Foram notificados em dezembro, um mês particularmente difícil porque fez três anos que os filhos morreram”, afirmou Vítor Parente Ribeiro.

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