Marcelo arrasa Trump: «Portugal não é como os Estados Unidos» [vídeo]

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump perguntou o que aconteceria se Ronaldo se candidatasse a presidente. Marcelo Rebelo de Sousa respondeu à letra.

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve esta quarta-feira, dia 27 de junho, na Casa Branca, em Washington, num encontro com o homólogo Donald Trump.

Durante a esperada declaração conjunta na sala oval, a propósito do Mundial de futebol na Rússia, Marcelo tentou aligeirar o ambiente quando se falou da Rússia e, a propósito do Mundial de futebol, recordou que Portugal tinha o melhor jogador do mundo. Apesar de não ter ficado claro se o presidente norte-americano sabia ao certo quem era o craque português, Trump não se ficou e perguntou ao chefe de Estado português o que aconteceria se Ronaldo se candidatasse a Belém.

«E diga-me, acha que um dia o Christian [Cristiano] se vai candidatar a presidente contra si?». Sempre com um sorriso na cara, Marcelo respondeu: «Portugal não é bem como os Estados Unidos da América».

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Marcelo considera que encontro com Trump foi «caloroso»

De regresso a Portugal, o presidente da República portuguesa considera que a visita aos Estados Unidos se traduziu num «encontro caloroso». De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, ficaram expressas as convergências, mas também as divergências, desde logo quanto à política de imigração.

Marcelo falava aos jornalistas portugueses na Chancelaria da Embaixada de Portugal em Washington, logo após a sua reunião com o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, na Sala Oval da Casa Branca.

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Segundo o chefe de Estado português, houve das duas partes «disponibilidade não apenas para falar, mas para ouvir» e «o mesmo calor que houve na parte afirmativa de convergência, houve na parte de existência de divergências», sendo a política de imigração «uma das áreas de divergência».

«Sempre que eu tenho oportunidade de explicar por que é que Portugal acolhe imigrantes, explico. E aproveito para fazer pedagogia, para explicar como é a realidade portuguesa», referiu Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando: «Nenhum encontro é exceção a esta prática que eu adoto sempre».

«Acho que é muito importante, porque, por muito que conheçam Portugal, descobrem sempre um Portugal desconhecido e que pode ser pedagógico e interessante conhecer», considerou.

Interrogado sobre se falou com Donald Trump especificamente sobre a situação na fronteira dos Estados Unidos com o México e do que isso representa em termos de Direitos Humanos, o Presidente da República não quis «entrar em pormenor».

«Mas digo-vos o seguinte: não houve nada, mas verdadeiramente nada, de relevante naquilo que era convergente ou divergente que não tivesse sido tratado», realçou.

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