Há pressão nas urgências e cirurgias suspensas mas serviços respondem bem

As autoridades de saúde admitem que tem havido uma maior pressão sobre as urgências nos últimos dias e que até há hospitais a suspender a cirurgias

Há pressão nas urgências e cirurgias suspensas mas serviços respondem bem

As autoridades de saúde admitem que tem havido uma maior pressão sobre as urgências nos últimos dias e que até há hospitais a suspender a atividade cirúrgica programada, mas consideram que são ajustamentos pontuais e rejeitam disfunção nos serviços.

Numa conferência de imprensa realizada hoje à tarde, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, reconheceu que os últimos dias têm sido “uma época de pressão nos serviços”, mas salientou que é necessário diferenciar entre “haver pressão e haver disfunção”.

Segundo a diretora-geral, as urgências nos hospitais e as consultas nos centros de saúde têm tido “uma atividade crescente, mas controlada e dentro do expectável para a época”.

Também Ricardo Mestre, responsável da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), apontou para o “aumento da procura dos serviços de urgência”, mas considera que os hospitais têm estado a responder de forma adequada.

O vogal da ACSS assumiu que “episodicamente” haverá hospitais “com um tempo ou outro de resposta acima do normal”, mas frisa que na generalidade as urgências estão a responder dentro do tempo “clinicamente aceitável”.

Em resposta aos jornalistas, Ricardo Mestre reconheceu que alguns hospitais têm vindo a suspender alguma atividade cirúrgica programada com internamento, mas vincou que são “ajustes pontuais”.

Veja também: Atividade gripal em Portugal é leve a moderada

Os hospitais podem acionar os seus planos de contingência para abrir mais camas que sejam necessárias neste período do inverno e da gripe, mas a ACSS não soube hoje indicar quantas unidades e quantas camas já foram abertas.

Vários centros de saúde terão horário alargado para responder às necessidades da época gripal, embora a Direção-Geral da Saúde reconheça que está instituída nas pessoas a cultura de se dirigirem à urgência de um hospital.

A diretora-geral, Graça Freitas, apela aos utentes para que contactem a linha do SNS 24 (808 24 24 24) antes de se dirigirem a um serviço de saúde. Esta linha pode também dar informação sobre os horários dos centros de saúde.

 

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