Governo dá parecer favorável ao prolongamento do estado de emergência
A decisão foi anunciada, na tarde desta quarta-feira, pelo primeiro-ministro.
O Governo decidiu dar parecer favorável ao prolongamento do estado de emergência. A decisão foi anunciada, na tarde desta quarta-feira, pelo primeiro-ministro, em declarações aos jornalistas, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
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«O comportamento dos portugueses tem sido exemplar»
O primeiro-ministro explicou ainda que o Governo reúne amanhã para «aprovar o conjunto de legislação que tornará aplicável o decreto presidencial. António Costa fez ainda saber que «o comportamento dos portugueses tem sido exemplar com raríssimas exceções na auto contenção e auto disciplina. Esse esforço é muito importante de fazer e reforçar neste mês». «Este é um esforço que vale a pena e tem produzido resultados», sublinhou.
Quanto questionado sobre se amanhã após o Conselho de Ministros já vão ser conhecidas as novas medidas e se essas medidas vão passar a obrigar a contenção durante o período da Páscoa, António Costa foi assertivo.
«Não vamos antecipar o Conselho de Ministros de amanhã porque ele está dependente do que vai constar do decreto de lei do Presidente da República e do que for aprovado na Assembleia da República», começou por dizer, sublinhando depois que esse é um período particularmente difícil porque «as pessoas famílias costumam reunir-se e este ano isso não pode acontecer». O primeiro-ministro voltou a pedir aos emigrantes que passem a Páscoa nas suas casas.
«Este ainda não é o momento das pressas e de ver a luz a ao fundo do túnel»
António Costa recusou adiantar que medidas estão a ser alinhadas para dar corpo ao decreto. «Vamos ter que tomar sempre as medidas que permitam a maior contenção com menor perturbação», referiu.
«Todos sabemos que quando começarmos a levantar restrições, elas têm de ser levantadas gradualmente», afirmou. «Não vale a pena ter pressas. Este ainda não é o momento das pressas e de ver a luz a ao fundo do túnel. Ela ainda não está à vista», sustentou o primeiro-ministro.
Texto: Joana Ferreira
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