Rede Europeia de Energia expulsa agência russa pela invasão à Ucrânia

A Rede Europeia de Energia, presidida pela portuguesa Adene, decidiu hoje expulsar a Agência Russa de Energia, “alinhada com a condenação da União Europeia e da generalidade da comunidade internacional” à invasão da Ucrânia.

Rede Europeia de Energia expulsa agência russa pela invasão à Ucrânia

“A Adene [Agência para a Energia], que preside à Rede Europeia de Energia (EnR), depois de analisada cuidadosamente a atual situação, e depois de ter informado a Troika e todos os membros da EnR, decidiu esta terça-feira, 22 de março, expulsar a Agência Russa de Energia (The Russian Energy Agency) da Rede de Agências Europeias de Energia”, lê-se num comunicado enviado à comunicação social. A Adene disse que a decisão está “alinhada com a condenação da União Europeia e da generalidade da comunidade internacional” à invasão russa da Ucrânia. Depois da presidência francesa pela agência Ademe, a portuguesa Adene assumiu em 2022 a liderança da rede que reúne 25 agências nacionais de energia de países europeus.

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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU. Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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