De acordo com o banco central, no final de novembro de 2023, o valor total de títulos emitidos por entidades residentes era de 461.200 milhões de euros (mais 7.600 milhões de euros do que no final do mês anterior), sendo que 269.500 milhões de euros correspondiam a títulos de dívida e 191.700 milhões de euros a ações.

Para este aumento do ‘stock’ de títulos emitidos, o regulador diz terem contribuído, essencialmente, as valorizações de títulos de dívida pública (em 2.900 milhões de euros); as valorizações de ações cotadas de empresas não financeiras residentes (em 2.200 milhões de euros); as emissões superiores às amortizações de ações (em 900 milhões de euros); e as emissões superiores às amortizações de títulos de dívida (em 800 milhões de euros).

No final de novembro, o BdP diz estarem previstas, para os 12 meses seguintes, amortizações de 34.000 milhões de euros, o que corresponde a 12,6% dos 269.500 milhões de euros de títulos de dívida vivos naquela data.

As administrações públicas tinham calendarizado amortizações, para fevereiro e outubro de 2024, de 6.100 e 3.300 milhões de euros, respetivamente.

Já o setor financeiro estimava a amortização de 3.200 milhões de euros em outubro de 2024 e as empresas não financeiras previam amortizar 5.900 milhões de euros em dezembro de 2023.

Segundo o banco central, no caso das empresas não financeiras, as amortizações previstas “correspondiam, em larga medida, a papel comercial, um instrumento de financiamento de curto prazo muito utilizado pelas empresas portuguesas e que é habitualmente objeto de renovação, isto é, de amortização acompanhada de nova emissão, igualmente de curto prazo”.

“É, por isso, uma situação normal registar-se, sistematicamente, um valor elevado de amortizações calendarizadas para os 30 dias após o fim do mês”, nota.

O BdP atualiza as estatísticas de emissões de títulos em 08 de fevereiro.

PD // MSF

By Impala News / Lusa

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