União Europeia dá o primeiro passo para salário mínimo comum e seguro-desemprego

Comissão Europeia planeia salário mínimo comum nunca inferior a 60% da remuneração média de cada país. Criação de seguro-desemprego também na calha.

União Europeia dá o primeiro passo para salário mínimo comum e seguro-desemprego

A Comissão Europeia planeia iniciar esta semana a caminhada para a um salário mínimo europeu. Trata-se de  uma das propostas de maior destaque da nova agenda social da UE. O mecanismo visa estabelecer em todos os países uma remuneração mínima equivalente a 60% do salário médio nacional. A medida faz parte de um pacote que incluirá ainda a criação de um seguro-desemprego.

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O objetivo é aumentar a convergência económica entre parceiros da UE, reduzir o risco de dumping salarial num mercado de trabalho sem fronteiras e resgatar parte dos 110 milhões de europeus em risco de pobreza. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, comprometeu-se com o Parlamento Europeu a lançar a ambiciosa agenda social em menos três meses.

Quando assumiu o cargo, em 1 de dezembro de 2019, a alemã começou a cumprir as promessas que lhe permitiram vencer a votação para a nomeação, com apenas nove votos de diferença. Os dados mais recentes divulgados pela Pordata, relativos a 2018, indicam porém que Portugal já está em linha com esta medida. O salário médio praticado no nosso país era então de 970,4 euros e o mínimo de 580 euros. Ou seja: apenas 2 euros abaixo dos 582,2 relativos a 60% do valor médio pago mensalmente aos portugueses.

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