Ministro da Cultura espera que novo Governo avance com gratuitidade do serviço da Lusa

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, afirmou hoje que a gratuitidade da Lusa permitirá a “pelo menos mais 600 órgãos de comunicação social” aceder ao serviço da agência e manifestou-se “confiante” que o próximo Governo avance com a medida.

Ministro da Cultura espera que novo Governo avance com gratuitidade do serviço da Lusa

“Estou confiante que logo a seguir às eleições o próximo Governo tratará de confirmar aquilo que deixámos preparado, que é a gratuidade do serviço da Lusa”, afirmou Pedro Adão e Silva no encerramento do debate de urgência da iniciativa do PAN sobre a situação sobre a situação da Global Media (GMG) e do futuro do pluralismo e da liberdade de imprensa em Portugal, no parlamento.

“Trabalhámos no sentido que isso estivesse em vigor já a partir de janeiro, na gratuidade do serviço da Lusa para todos os órgãos de comunicação social”, prosseguiu o governante, referindo que “isto é muito importante, porque corresponde precisamente a um apoio do lado da oferta transversal, simples e com impacto” em todos os media.

Para os media regionais e locais, “o custo do serviço da Lusa é muito significativo na sua estrutura de custos e, portanto, isto tem um impacto ainda mais significativo”, acrescentou. E deu o exemplo de que “neste momento há 150 órgãos de comunicação social que subscrevem o serviço da Lusa”.

Mas com “a gratuidade, não apenas estes 150 deixariam de pagar aquilo que pagam à Lusa como podemos alargar muito o âmbito deste serviço” e “a nossa estimativa é que pelo menos mais 600 órgãos de comunicação social possam ter acesso a um serviço que neste momento não têm, porque não têm capacidade de suportar os custos, ao mesmo tempo que todos aqueles que já subscrevem podem passar a ter mais conteúdos do que aqueles que têm”, argumentou o ministro da Cultura.

“Isto é verdade para os órgãos de comunicação social das comunidades, para a comunicação social regional, local e para os órgãos de comunicação social nacionais”, enfatizou. Portanto, “acho que saiu daqui um importante consenso em torno desta matéria”, mas “o Governo neste momento está limitado naquilo que pode fazer e nos atos que pode praticar”, disse.

“Mas estou confiante que logo a seguir às eleições, o próximo Governo tratará de confirmar aquilo que deixámos preparado, que é a gratuidade do serviço da Lusa”, sublinhou o governante. E reforçou: “É uma medida transversal, simples e eficaz e eficiente do lado da oferta”.

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