Mango duplica lucros para máximo de 172 ME em 2023

A Mango encerrou 2023 com os melhores resultados da sua história, ao alcançar uma faturação de 3.103,8 milhões de euros, mais 15% do que no ano anterior, e um resultado líquido de 172,1 milhões de euros, o dobro do registado em 2022.

Mango duplica lucros para máximo de 172 ME em 2023

O CEO da marca espanhola, Toni Ruiz, apresentou hoje os resultados como os “melhores da história” e afirmou que a empresa está a crescer acima do setor, com uma melhoria significativa da rentabilidade e como uma empresa saudável, sem dívida líquida.

A diretora financeira da Mango, Margarita Salvans, afirmou que a empresa duplicou o resultado graças ao crescimento das vendas, uma vez que estas aumentaram em todos os canais e melhoraram as margens.

A Mango aumentou o seu Ebitda (resultado bruto de exploração) em 22% em 2023, para mais de 533 milhões de euros.

A empresa registou mais de 130 aberturas no ano passado para atingir 2.700 pontos de venda em mais de 115 mercados em todo o mundo, uma vez que a loja continua a ser um foco fundamental para a Mango.

Pela primeira vez, o canal ‘online’ ultrapassou uma faturação de mil milhões de euros, que representou 33% do total.

O negócio internacional representou 77% da faturação total e os principais países em termos de vendas foram Espanha, França, Alemanha, Turquia e Estados Unidos, que entrou no ‘top 5’ do ranking de mercados, com a previsão de que, no final de 2026, se torne um dos três mercados mais importantes para a marca.

O diretor global de retalho da Mango, César de Vicente, destacou a importância do mercado norte-americano para a empresa e recordou que em 2022 tinha sete lojas no país, no final de 2023 tinha 21 e espera abrir mais de 30 até 2024.

A empresa investiu 187 milhões de euros em 2023, o que representou um aumento de 74% em relação a 2022, e foi basicamente alocado a lojas, logística e tecnologia.

A linha Woman continua a ser o motor das vendas da Mango, com um volume de negócios de 2.500 milhões de euros, mais 15% do que no ano anterior, o que representa 81% do negócio total.

Salvans explicou que os bons resultados e o facto de ser uma empresa saudável são a melhor forma de enfrentar os desafios do plano estratégico 2024-2026 que a empresa apresentou hoje.

Com o objetivo de consolidar o seu modelo de negócio e continuar a crescer, o novo plano estratégico prevê atingir um volume de negócios superior a 4.000 milhões de euros até 2026 e duplicar o resultado líquido.

No final do plano estratégico, prevê-se um aumento de 33% da força de trabalho da Mango, alcançando mais de 20.000 empregados.

O plano não contempla a aquisição de nenhuma empresa nem a criação de nenhuma nova marca.

MC // CFF

By Impala News / Lusa

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