Honda duplica o investimento em veículos elétricos para 59.460 ME
O construtor automóvel japonês Honda anunciou hoje que vai duplicar o investimento em veículos elétricos para 10 biliões de ienes (cerca de 59,46 mil milhões de euros) até 2030.
A decisão foi anunciada pelo presidente executivo do fabricante, Toshihiro Mibe, durante a apresentação dos planos de eletrificação da empresa, já que a Honda procura expandir os seus modelos elétricos e de células de combustível para a totalidade das vendas até 2040, com o intuito de fazer frente a rivais como a Tesla e a BYD.
Durante a apresentação, Mibe referiu que a indústria dos veículos elétricos ainda está a dar os primeiros passos, mas que, a longo prazo, “a mudança para os veículos elétricos continuará a avançar de forma constante”, de acordo com um comunicado divulgado pelo construtor automóvel.
Dos 10 biliões de ienes, o dobro do montante que a Honda previa na sua estratégia anterior, cerca de seis biliões de ienes (35,67 mil milhões de euros) servirão para construir uma fábrica de última geração e produzir novos modelos de automóveis, outros dois biliões de ienes (11,89 mil milhões de euros) serão direcionados para a investigação e desenvolvimento de ‘software’ e os restantes 2 biliões de ienes para a produção de baterias.
O construtor japonês pretende reduzir o custo de aquisição de baterias dos EUA em 20% até 2030, bem como reduzir os custos de produção elétrica em 35%.
A Honda anunciou também que planeia lançar sete novos modelos elétricos da sua série Honda 0 a nível mundial, desde pequenos veículos a automóveis desportivos.
A própria Honda anunciou, março passado, que está a negociar uma aliança com a rival Nissan no domínio dos veículos elétricos e do ‘software’ para esses automóveis.
A Nissan afirmou ainda que planeia investir dois biliões de ienes (11,89 mil milhões de euros) em eletrificação e tecnologias relacionadas até 2026, enquanto a Toyota anunciou há um ano um investimento de cinco biliões de ienes (29,73 mil milhões de euros) em veículos elétricos e baterias até 2030.
AAZR/MSF // MSF
By Impala News / Lusa
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