Companhia aérea pede a passageiros para se pesarem antes de embarcarem

A Air New Zealand está a pedir aos passageiros para se pesarem antes de embarcarem em voos internacionais, para responder a uma exigência da autoridade de aviação civil do país, disse a companhia aérea.

Companhia aérea pede a passageiros para se pesarem antes de embarcarem

A Air New Zealand quer pesar 10 mil passageiros durante uma investigação de um mês, para que os pilotos possam ter noção do peso e equilíbrio dos aviões antes de levantarem voo. Os números da balança não vão piscar à frente de todos, prometeu a companhia aérea, notando que os valores vão permanecer anónimos, até para os funcionários da empresa. “Pesamos tudo o que vai na aeronave, desde a carga, passando pelas refeições a bordo até à bagagem no porão”, notou, em comunicado, o especialista em melhoria de controlo de carga da Air New Zealand, Alastair James.

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Os números são exigidos pelo órgão regulador do setor da aviação. De acordo com as regras da autoridade de aviação civil da Nova Zelândia, as companhias aéreas têm várias opções para estimar o peso dos passageiros. Uma delas é realizar periodicamente estudos como este, que estabelecem um peso médio. Outra opção é aceitar um peso padrão definido pela autoridade. Atualmente, o peso designado pela autoridade para maiores de 13 anos é de 86 quilos, incluindo bagagem de mão. A autoridade alterou o peso médio do passageiro pela última vez em 2004, aumentando de 77 quilos para os atuais 86.

Pesamos tudo o que vai na aeronave, desde a carga, passando pelas refeições a bordo até à bagagem no porão”

“É simples, é voluntário e, ao pesarem-se, estarão a ajudar a voar com segurança e eficiência”, disse ainda Alastair James. O estudo teve início esta semana e decorre até julho. As estatísticas de saúde revelam que os neozelandeses estão cada vez mais pesados. A última investigação nacional na área da saúde, para os anos de 2020 e 2021, colocou a taxa de obesidade adulta em 34% – entre 2019 e 2020 era de 31%. Já as taxas de obesidade infantil aumentaram de 10% (2019/20) para 13% (2020/21).

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