Alaska Airlines tinha restringido uso do avião por preocupação com a luz de alerta

O avião da Boeing que aterrou de emergência na sexta-feira, depois de uma janela ter caído, não estava a ser utilizado em voos para o Havai após uma luz de alerta ter acendido em três voos distintos.

Alaska Airlines tinha restringido uso do avião por preocupação com a luz de alerta

A companhia aérea Alaska Airlines tinha decidido restringir o aparelho de voos de longo curso que sobrevoassem a água para que o avião “pudesse regressar rapidamente a um aeroporto” se a luz de alerta voltasse a acender, disse no domingo a presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes norte-americano, Jennifer Homendy.

A responsável ressalvou, no entanto, que a luz de pressurização pode não ter relação com o incidente de sexta-feira, quando o avião fez uma aterragem de emergência em Portland, no noroeste dos Estados Unidos, depois de uma janela e um pedaço da fuselagem terem caído.

A Administração Federal de Aviação (FAA) aprovou no sábado diretrizes para inspecionar as portas dos de outros aviões do mesmo modelo Max 9 da Boeing 737 e repará-las, se necessário.

A medida deverá permitir o retorno ao serviço dos 171 aviões imobilizados entretanto.

A Alaska Airlines e as United Airlines são as únicas companhias aéreas norte-americanas com aquele modelo da Boeing 737, com 64 e 79 aeronaves, respetivamente.

Na sequência do incidente, a Alaska Airlines informou que o avião aterrou em segurança com 174 passageiros e seis tripulantes.

O buraco provocou a despressurização da cabina, mas a companhia não forneceu informações sobre se alguém ficou ferido ou sobre a possível causa.

 

MCA // RBF

By Impala News / Lusa

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