Buscas na PJ e na GNR obrigam a detenções em série

A Polícia Judiciária deteve militares da Polícia Judiciária Militar e da Guarda Nacional Republicana e um outro suspeito e realizou buscas em vários locais nas zonas da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém.

Buscas na PJ e na GNR obrigam a detenções em série

O diretor da Polícia Judiciária Militar, o Coronel Luís Augusto, foi detido ao final da manhã desta terça-feira na sede dessa mesma autoridade, no Restelo, em Lisboa.

A detenção deste militar foi feita por um oficial do Exército, na presença do DCIAP, Amadeu Guerra, e de Joana Marques Vidal, conta o jornal Correio da Manhã.

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Já a imprensa nacional conta que a detenção está relacionada com o roubo de armas em Tancos. Outros militares da GNR e um comandante foram detidos. São acusados de agir em conjunto com os ladrões de armas para forjar o roubo de armas, atrapalhando a investigação da Polícia Judiciária sobre esse caso.

A Procuradoria Geral da República (PGR) já confirmou as operações. Detidos suspeitos de associação criminosa e tráfico de armas. Segundo um comunicado da PGR, no inquérito no qual decorreram as detenções, “investigam-se as circunstâncias em que ocorreu o aparecimento, em 18 de outubro de 2017, na região da Chamusca, de material de guerra furtado em Tancos”.

Em causa, adianta o comunicado, estão “factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas”.

Três militares do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé, incluindo o seu chefe, estão entre os detidos esta terça-feira pela Polícia Judiciária numa investigação relacionada com o desaparecimento das armas em Tancos, disse à Lusa fonte da Guarda.

A fonte do Comando-Geral da GNR adiantou que estão a decorrer buscas no núcleo de investigação criminal da Guarda Nacional Republicana de Loulé.

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