Técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM em greve de zelo ao trabalho não urgente

Os técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM iniciam esta sexta-feira uma greve de zelo, por tempo indeterminado, ao trabalho não urgente e ameaçam com uma paralisação geral em outubro.

Técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM em greve de zelo ao trabalho não urgente

Técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM em greve de zelo ao trabalho não urgente a partir desta sexta-feira e por tempo indeterminado. Convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), a greve de zelo ao trabalho não urgente incluiu a limpeza semanal das ambulâncias e a elaboração “da check-list base” e de oxigénio, disse à Lusa o presidente do STEPH Rui Lázaro.

“Se os cidadãos começarem a ver as ambulâncias do INEM menos limpas, é fruto desta greve”

“Como serviços mínimos propomos apenas, aquando do stock ficar a zero, informar os coordenadores e alargamos também à limpeza das ambulâncias, garantindo que a descontaminação é feita, a limpeza semanal é que não”, referiu em declarações à TSF. “Se os cidadãos começarem a ver as ambulâncias do INEM menos limpas, é fruto desta greve e consequência direta da falta de negociação e da falta de soluções que o conselho diretivo teima em não apresentar”, acrescentou.

 

Rui Lázaro frisou à Lusa que esta greve de zelo se junta à paralisação iniciada no fim de junho ao trabalho administrativo e burocrático desenvolvido pelos técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM.

O sindicalista avançou que está previsto “um dia de greve geral para outubro” caso o Ministério da Saúde e o Instituto de Emergência Médica (INEM) não respondam às reivindicações destes profissionais.

Rui Lázaro disse também que a greve de zelo ao trabalho não urgente pode ser interrompida se a tutela ou o INEM aceitarem negociar com o sindicato e avançarem com a resolução concreta dos problemas.

Em causa está a revisão da carreira especial de técnico de emergência pré-hospitalar e das condições de trabalho, respeito pelo acordo coletivo de carreira especial concluído em 2018, formação, equipamentos de emergência médica, ausência de seguro de acidentes trabalho e responsabilização dos dirigentes pelas diversas ilegalidades cometidas.

O sindicato exige ainda “término imediato das perseguições a vários trabalhadores” e respeito pela legislação laboral. De acordo com o sindicato, nos últimos cinco anos mais de 300 técnicos de emergência pré-hospitalar deixaram de exercer funções no INEM, correspondendo a mais de 30% a taxa de abandono.

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