Portuguesa assassinada com catana em São Tomé era voluntária para ajudar crianças

Uma portuguesa residente em São Tomé foi encontrada morta com indícios de ter sido assassinada de forma violenta, no hotel que administrava, no norte da ilha são-tomense.

Portuguesa assassinada com catana em São Tomé era voluntária para ajudar crianças

Uma portuguesa residente em São Tomé foi assassinada de forma brutal na segunda-feira, dia 2.  Foi morta de forma violenta, no hotel que administrava, no norte da ilha são-tomense.

Catarina Barros de Sousa, de 51 anos, que também tinha nacionalidade são-tomense, era, há cerca de dois anos, administradora na unidade hoteleira Mucumbli, no norte da ilha, a cerca de 50 quilómetros da capital, São Tomé. Antes, trabalhou na empresa de aviação Africa’s Connection, e também na fábrica de chocolate Cláudio Corallo, como guia turística. Era conhecida de todos e deslocava-se de scooter, sendo conhecida como “a mulher da motorizada”. Ajuda crianças de rua e era uma pessoa muito querida da comunidade.

O corpo, que apresentava sinais de grande violência, foi descoberto por um segurança, no interior do gabinete da vítima. Há suspeitas, difundidas na imprensa local, que o autor do crime seja um funcionário. As suspeitas devem-se a alegadas ameaças que terá lançado após a portuguesa lhe ter movido um processo disciplinar e descontado no salário por faltas ao trabalho, avança o DN.

Catarina chegou a São Tomé há 12 anos numa acção de voluntariado com crianças de rua e por ali ficou. Terá sido atacada com uma catana, de forma muito violenta, tendo o corpo ficado desfigurado

«A investigação prossegue. Tomamos contacto com a ocorrência, deslocamos ao local e confirmamos que se trata de uma cidadã estrangeira de nacionalidade portuguesa», afirmou Maribel Rocha, directora da Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe ao Telá Nón.

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Texto: Marta Amorim | Fotos: DR

 

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