Montenegro diz que educação mostra que PS, BE e PCP são incapazes até de “honrar a esquerda”

O presidente do PSD apontou hoje a situação da educação como a maior expressão de que PS, PCP e BE “nem honrar a esquerda são capazes”, questionando a credibilidade dos socialistas que mudaram de posição sobre o tempo dos professores.

Montenegro diz que educação mostra que PS, BE e PCP são incapazes até de

No jantar de Natal do grupo parlamentar do PSD, Luís Montenegro centrou grande parte do seu discurso na forma como “a esquerda” geriu a educação pública nos últimos oito anos de governação do PS.

“Foi com PCP, BE e PS, os três grandes protagonistas da política de esquerda – eu digo assim de esquerda, porque eles gostam de dizer de direita -, foi esta esquerda a responsável pela maior adesão da nossa história democrática ao ensino privado em Portugal. Mas privado para quem tem dinheiro”, criticou.

O presidente do PSD disse estar certo que “até as pessoas de esquerda se envergonham” desta situação e “não podem rever-se neste PS, neste PCP e neste BE”.

“A educação, como de resto a saúde, são hoje a maior expressão de que PS, BE e PCP nem honrar a esquerda são capazes”, criticou.

Ainda nesta área, Montenegro recordou a proposta do PSD, apresentada há alguns meses de recuperação integral do tempo de serviço congelado dos professores, mesmo quando ainda não havia eleições marcadas.

“Fomos praticamente insultados, acusaram-nos de irresponsabilidade, de impreparação, até de alguma demagogia. Eis senão quando o atual ministro da Educação e dois ministros deste Governo vêm agora admitir que o PSD tinha razão, tudo o contrário do que diziam há algumas semanas”, disse, numa referência implícita ao candidato à liderança do PS Pedro Nuno Santos e à sua apoiante Alexandra Leitão.

Montenegro questionou se “estas pessoas, este projeto político têm alguma probabilidade, dando de imediato a sua resposta: “Estou convencido que não, é caso para dizer que, no caso do PS, não é ‘o próximo ano é que vai ser’, no caso do PS agora é que é mesmo altura de ir embora”, disse, referindo-se às legislativas antecipadas de 10 de março.

SMA // RBF

By Impala News / Lusa

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