Livre garante que não deixará privatizar SNS e quer equilíbrio entre público e privado
O porta-voz do Livre garantiu hoje que se integrar uma solução governativa impedirá a privatização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e tornará o “terreno de jogo” entre serviço público e privado equilibrado.

No final de uma visita ao Hospital de Aveiro, distrito onde o partido nunca elegeu deputados, Rui Tavares considerou que, neste momento, o SNS está a travar “uma luta desigual com os olhos vendados e a mão atrás das costas” com o privado.
Em sua opinião, é preciso haver coragem política para fazer frente aos privados e para impor regras iguais para todos.
“Os privados, nomeadamente em grandes áreas metropolitanas como a de Lisboa, têm vantagens competitivas numa concorrência desleal que movem ao Serviço Nacional de Saúde, situação que seria possível de combater sem gastar um euro, mas mudando apenas a lei e dando as mesmas obrigações aos privados e SNS”, vincou.
E acrescentou: “Até agora ainda não encontramos nenhum ministro da Saúde que tem a coragem política de fazer valer para os privados as mesmas regras que valem para o público”.
No décimo dia de campanha eleitoral, Rui Tavares acusou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de fazer promessas na saúde que sabia que eram impossíveis de cumprir.
“Fez na saúde, como tinha feito na economia, como tinha feito nas outras áreas. No início do mandato era relativamente fácil apanhar fruta madura que foi deixada pelo Governo de António Costa [PS]”, frisou.
O porta-voz do Livre considerou que Luís Montenegro não tem vontade política de travar a degradação na saúde, apelando aos eleitores que vejam bem a quem é que vão entregar o voto no próximo domingo.
Além da questão dos privados, Rui Tavares apontou a necessidade de se criarem condições de atratividade para profissionais de saúde no SNS, não tanto no que diz respeito às remunerações, mas na questão do tempo e possibilidade de conciliar a vida profissional com a familiar.
O Livre, que na semana passada visitou o Hospital de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, insistiu ainda na necessidade de se criarem incentivos para que os profissionais de saúde fiquem no SNS oferecendo-lhes uma carreira estável e atrativa.
SVF // SF
By Impala News / Lusa
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